Palavras e imagens. Impressões e olhares sobre o mundo e as relações. Um pouco de cada coisa: educação, universidade, cultura, arte, política, gente...até poesia e outras formas de escrita.
31 de dezembro de 2008
AMANHÃ SERÁ 2009
21 de dezembro de 2008
EU TE AMO! SUSSURADO É MAIS GOSTOSO!
19 de dezembro de 2008
ELEIÇÃO
18 de dezembro de 2008
FARINHA NO PIRÃO
16 de dezembro de 2008
UMA ESTACA, UMA FORQUILHA E UMA RODA
14 de dezembro de 2008
TREZE DE DEZEMBRO
11 de dezembro de 2008
HUMANOS DIREITOS
10 de dezembro de 2008
PALHAÇO
Precisaria de muita coragem! 8 de dezembro de 2008
ÁRVORES DE NATAL
PISCA-PISCA
A alegria dele no acompanhamento da montagem da árvore de natal, quase todas as noites em ligar o pisca-pisca do Mandacaru, que é o meu Pinheiro, como diz a bela canção de Eliezer Setton, Natal Nordestino.
"Eu pensei que todo mundo Sem primeiro nem segundo Fosse filho de Papai-do-Céu
Eu pensei de brincadeira Numa vida de primeira Onde eu tenha o que eu queira De verdade em vez de no papel
Eu pensei e ainda penso Que o amor e o bom senso Vão reinar pra gente ser feliz Eu pensei bem do meu jeito Que eu também tenho direito Ao Natal do meu país
Meu pinheiro é meu mandacaru Com enfeites de algodão Alpercata no terreiro Os Reis Magos três vaqueiros Aboiando no Sertão
Meu pinheiro é meu mandacaru Cada um é nosso irmão E o Natal, se verdadeiro, Há de ter o ano inteiro Paz na Terra aos bons de coração."
Em tempos de jingle bell nada mais perfeito para embalar as festas de final de ano. Infelizmente não localizei o audio na internet, nem mesmo no youtube para que você pudesse ouvi-la. Creio que vou fazer eu mesmo.
Com um pouco de tempo, mais tarde devo postar uma foto histórica do natal lá em Juazeirinho, ali, por volta de 1968. Com direito a comentário, claro!
6 de dezembro de 2008
E A GRANDE IMPRENSA, SIFU?
4 de dezembro de 2008
SINAL DOS TEMPOS
3 de dezembro de 2008
MACONHA É O PRINCIPAL PRODUTO AGRÍCOLA DOS EUA
2 de dezembro de 2008
ESSAS MULHERES...
28 de novembro de 2008
PORQUE AMANHÃ É SABADO
27 de novembro de 2008
A JUSTIÇA, O DIREITO, A LEI E EU
Preparei longo texto sobre o assunto esclarecendo os reais porquês de não expor com clareza minhas opiniões pessoais, que são muitas, sobre o assunto.
Por uma perda de conexão descobri agora que perdi 90% do que escrevi e precisarei de muito tempo, do que não disponho agora, para reconstruí-lo. Transcrevo um pensamento atribuído a Reveillère, publicado por M. C. Acquaviva (em seu livro O Advogado Perfeito, 2002. p. 465):
"Aquilo que consideramos justiça é, frequentemente, uma injustiça praticada em nosso favor".
Em resumo: por questões de foro íntimo e visando resguardar certas questões que também ficarei privado de expor, fico por aqui. Adianto apenas que entre o direito e a política fico com a segunda, que é onde tudo se decide. Sobre o tema em epígrafe e a conjuntura paraibana há que se fiar mais fino. Os fatos ainda precisam falar por si. Quem sabe mais tarde...
24 de novembro de 2008
SOBRE O DIREITO, A LEI E A JUSTIÇA
20 de novembro de 2008
MEMÓRIA OLFATIVA
Você conhece a Algaroba? E essas outras tantas obras da natureza? Minha infância em Juazeirinho foi povoada por algarobas, juremas, catingueiras, marmeleiros, goiabeiras, umbuzeiros, melões-são-caetano, melancias, melões, cocos catolés, frutas-de-palma, gogóias...
19 de novembro de 2008
QUARTO TURNO
18 de novembro de 2008
TUDO AO MESMO TEMPO AGORA
15 de novembro de 2008
DO LUGAR ONDE ESTOU
A ÚLTIMA DE VINÍCIUS
VINÍCIUS DE MORAES
14 de novembro de 2008
MAIS UMA (S) DE VINÍCIUS
13 de novembro de 2008
AUGUSTO
Ontem, 12 de novembro, foi aniversário da morte do poeta.
Meu primeiro contato com Augusto dos Anjos foi através do Círculo do Livro, pois apesar de ter lido "versos íntimos" num livro de literatura (desses didáticos) do qual não lembro agora, vim conhecer de perto quando adquiri o livrinho, capa preta, dura, e o recebi pelos correios.
Sempre tive uma certa fascinação por receber coisas pelos correios. Fui um sujeito de muitas cartas. Recebidas e enviadas. Cartas longas. Ainda menino fiz amizade com um outro garoto da cidade de Itapira, interior de São Paulo, juntamente com uma prima sua. Eu e Gilberto, meu irmão, fizemos amizade com os dois a partir de um quadro de correspondência dum 'gibi', acho que da disney.
Resultado é que nos correspondemos durante alguns anos, trocamos fotos das cidades e depois sumimos no ôco do mundo. Naquele tempo, isto era tão ousado quanto o orkut hoje. Menos inocente e potencialmente menos invasivo também.
Voltando a Augusto. Passei o dia ansioso pra chegar a noite e começar a leitura. Lembro como se fosse hoje, num apartamento de aproximadamente 20 metros quadrados onde morávamos eu, Gilberto e Ze Neto, na Rua João da Silva Pimentel, vizinho à Dão Silveira. Queria ficar lendo até tarde e eles precisavam dormir. Fui ler o livro no apartamento de José Inaldo, numa rede armada no meio da kitinete e quando cansava colocava-o sobre uma pilha de caixas vazias de canjiquinha que, por ironia, fazíamos uma espécie de 'coleção'. Fiquei tão impressionado com a leitura de 'EU' que ainda hoje lembros desses detalhes.
Só dormi quando acabei de ler o livro e aquilo marcou definitivamente o meu entendimento sobre a poesia e a literatura. Era um período de muita 'fossa' e eu literalmente viajei nas esquisitices de Augusto dos Anjos. Fiquei atordoado com sua morbidez clássica, com aquele palavreado estranho e nunca mais o larguei. Tenho vários livros sobre sua obra e até hoje conservo o seu livrinho que, estranhamente, trazia o título de "Eu & Outra Poesia". Assim mesmo, no singular. Aqui a prova!
Não me impressionei tanto com "versos íntimos", que já conhecia, Solilóquio de um visionário, Monólogo de uma sombra... belíssimos. Três versos especialmente deste soneto "Budismo moderno" me prenderam a atenção - pelas imagens que consegue criar - e estão destacados abaixo.
"Tome, Dr., esta tesoura, e... corte
Minha singularíssima pessoa.
Que importa a mim que a bicharia roa
Todo o meu coração, depois da morte?
!Ah! Um urubu pousou na minha sorte!
Também, das diatomáceas da lagoa
A criptógama cápsula se esbroa
Ao contato de bronca destra forte!
Dissolva-se, portanto, minha vida
Igualmente a uma célula caída
Na aberração de um óvulo infecundo;
Mas o agregado abstrato das saudades
Fique batendo nas perpétuas grades
Do último verso que eu fizer no mundo!"
Quando lia sobre astrologia descobri que meu signo, ou algo parecido que não recordo agora, era regido por Plutão, algo a ver com a morte. Sempre tive enorme curiosidade sobre o assunto e nos estudos de psicologia foi um dos temas que mais me atraíram. Plutão foi 'rebaixado' da condição de planeta e eu nem sei se ainda continua com o mesmo poder.
Augusto dos Anjos, entretanto, com sua poesia funesta continua fazendo minha cabeça. Seu cientificismo, em minha humilde opinião, não o diminui em nada como poeta grande que é, nem pelo fato de ter escrito um livro só. É um clássico! O tempo prova isto.
11 de novembro de 2008
POR QUE MATAM CRIANÇAS? - Parte II
10 de novembro de 2008
POR QUE MATAM CRIANÇAS?
9 de novembro de 2008
DOMINGÃO
NOITE DE REENCONTROS
7 de novembro de 2008
PORQUE AMANHÃ É SÁBADO...
5 de novembro de 2008
VALE DO PIANCÓ
4 de novembro de 2008
SEM-FIM
2 de novembro de 2008
FINADOS
A MEMÓRIA E AS COISAS
31 de outubro de 2008
PORQUE AMANHÃ É SABADO...
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA - 20 ANOS
30 de outubro de 2008
NUVENS TEIMOSAS
29 de outubro de 2008
DEUS OPEROU, COMANDOU, DECIDIU E ADMINISTRARÁ
27 de outubro de 2008
ELEIÇÕES E DEMOCRACIA
24 de outubro de 2008
MAIS SOBRE WALDIR
22 de outubro de 2008
NÃO TROCO UM WALDIR POR 10 PREFEITOS - Parte II
NÃO TROCO UM WALDIR POR 10 PREFEITOS - Parte I
A REPÚBLICA DOS XELELÉUS
19 de outubro de 2008
DÚVIDA ATROZ QUE ME DEVORA
16 de outubro de 2008
UM SHOW PARA A HISTÓRIA
Maíra, Ceceu, Eu e Antonio Barros. Somente por esta foto já teria valido a pena ter ido ao Teatro Severino Cabral na noite de sexta-feira, dia 10 de outubro de 2008. A tietagem rolou solta e eu quase ficava bem à vontade. Já havia dividido espaço de trio elétrico com Maíra, há alguns anos numa Micarande, participado de reunião com Ceceu em João Pessoa, encontrado Antonio Barros na rua, mas no Teatro, num dia de show, eles todos muito à vontade... não deu outra.
Sou assumidamente influenciado por Antonio Barros e já tive oportunidade de assumir isso em entrevistas. Um dia me perguntaram sobre a influência de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro na minha música e eu respondi numa boa: "influência mesmo eu acho que recebi de Antonio Barros", pra mim um dos maiores compositores da música brasileira de inspiração nordestina, ombreado por Onildo Almeida, João Silva, Humberto Teixeira, Zedantas e mais alguns poucos deste naipe.
Agora, tietagem mesmo foi ir ao camarim da estrela da noite e tirar fotos, pedir autógrafo e lhe oferecer um CD com minhas canções. Sempre fui extremamente encabulado pra isso, mas o deslumbramento com o show me deu coragem. Não resisti e esperei o necessário pra ir até lá e obter o troféu.
Elba, depois de 2 horas e 20 minutos de show, ainda teve paciência pra tomar uma ducha, trocar de roupa e receber um a um os apaixonados que queriam um autógrafo, uma foto, um gostinho de fciar perto daquela que é herda com grande tranquilidade o legado musical de Marinês. Sem exageros, foi essa a impressão que tive ao sair do Teatro Municipal Severino Cabral, da Rainha da Borborema, naquela noite.
Uma cantora que pode ser considerada já veterana (mais de meio século de idade e uns 30 de carreira), uma maturidade musical e pessoal de fazer repercutir pelo mundo afora como um exemplo de vida.
Elba trouxe uma banda 'enxuta' e competente e estava realmente em noite inspiradíssima. Falou de sua trajetória em Campina, naquele palco onde tudo começou, das pessoas, contou lorotas, sorriu à vontade, interrompeu o show várias vezes pra contar causos e lembrar episódios pitorescos da sua vida na cidade. Voltou para um bis de uns 15 minutos e deixou claro pro teatro superlotado o prazer que sentia em estar ali.
Quem está acostumado a ver show de Elba em palco de rua, milhares de pessoas bebendo e conversando, circulando, cenas comuns nestas ocasiões, deve ter se deslumbrado com a performance da paraibana de Conceição.
Elba já é uma verdadeira legenda. É uma cantora que atravessa gerações, atemporal e eu diria sem tietagem alguma, já está eternizada na história da música brasileira.
Já fui a vários show de Elba, inclusive o último que ela havia feito no TMSC, voz & violão, em comemoração aos 40 anos do teatro. Este superou todos os outros. Foi algo próximo da apoteose. Os fãs se deleitaram e a emoção tomou conta da platéia. Eu, que sou reconhecidamente contido nestes assuntos, entrei na onda e me deixei levar pela magia da música, da voz, da ginga, da luz, da verdadeira interpretação que vai além do simples cantar. Elba é grande e engrandece a Paraíba e Campina, sempre.11 de outubro de 2008
SEM TÍTULO, SEM LENÇO, SEM DOCUMENTO...
9 de outubro de 2008
VIVA A LÍNGUA BRASILEIRA
7 de outubro de 2008
LEGENDA DA FOTO
QUEM ERROU?
3 de outubro de 2008
OS POLÍTICOS E AS FRALDAS
1 de outubro de 2008
ABRINDO O BAÚ E CONTANDO HISTÓRIAS - PARTE II