12 de julho de 2016

DO INFERNO AO PARAÍSO EM 3 TEMPOS

Meus amigos e minhas amigas.

A vida nos oferece sempre possibilidades que nos desafiam a superar obstáculos e, ao mesmo tempo, superarmos a nós mesmos. O esporte, de modo geral, sempre tem oferecido exemplos desta verdade.

Principalmente nos esportes coletivos onde as falhas de um ou dois podem ser compensadas ou plenamente superadas pelos acertos de outros, pela inspiração e superação de um só, grandes momentos são vivenciados e nos dão a certeza de que o imponderável, o aparentemente  impossível, o inusitado, sempre poderá acontecer, desde que façamos a nossa parte.

A poderosa Raposa do Nordeste, o clube de tantas glórias, o único hexa-campeão paraibano, o maior vencedor de títulos estaduais, desde que entrou na disputa, mais uma vez mostrou que é time feito de "garra e raça pra valer".

Após dois meses de grandes dificuldades, atrapalhado na justiça pelo seu maior rival (que mais uma vez tentou ganhar no tapetão o que não conseguiu em campo), com time remontado durante a competição, consegue a façanha de sair do quase descrédito por uma parte de sua torcida para a perspectiva de novas glórias. Tudo isso em dois jogos. Claramente, desenha-se no horizonte a possibilidade do Campinense Clube, em três semanas, em três disputas em campo, sair da lanterna do seu grupo, incômoda posição, para a liderança.

Pois bem! De vocês que agora estão lendo esta reflexão, quem duvida que a Raposa do Nordeste no próximo domingo poderá e deverá sair de campo com uma expressiva vitória em seus domínios, contra a equipe do Murici de Alagoas? E se 

Depois de uma vitória destacada, contundente e indiscutível tecnicamente frente ao Fluminense da Bahia, depois de uma vitória longe de casa contra o Sergipe, numa situação de plena adversidade, O ânimo dos nossos guerreiros, a motivação de nossa equipe, a garra, a raça e a vontade de vencer deste grupo de atletas, amalgamadas num só sentimento em aliança com a torcida, tornaram-se o principal e mais forte elemento que, aliados à técnica e boa arrumação tática do treinador Moroni, certamente levarão o nosso manto sagrado, a nossa bandeira gloriosa a continuar sendo erguida e brandida no ar com orgulho e honra.

Aguardem, prepare-se, organizem-se vamos todos ao amigão no próximo domingo dia 17 de julho para escrever irmos mais uma belíssima página da história do nosso escrete raposeiro. Vamos todos mostrar que, muito mais que uma camisa, muito mais que um escudo, muito mais que um grupo de jogadores, o que estará em campo será a reafirmação de uma história.

Esse é o destino de glórias do Campinense Clube, que carrega sob este manto sagrado rubro-negro grande parte também da glória de um povo aguerrido, empreendedor, guerreiro, quem nasceu nesta terra campinense ou quem nela fez pouso como escolha de vida, desde os antigos tropeiros aos modernos e progressistas imigrantes.

Quem viver verá! E os secadores invejosos, que disseram que a Raposa estava "Mortinha da Silva Xavier" morderão suas línguas... Quem viver verá! Eu acredito!

Vamos à luta que a glória é nosso destino e será nosso maior prêmio!

2 de julho de 2016

Somos seres auditivos

As pessoas estão perto de nós e percebem o que sentimos e lhes dedicamos por meio de nossas atitudes. Entretanto,  isto não basta.

Levou tempo para descobrir que os humanos somos também culturalmente preparados, treinados como "seres auditivos", num sentido mais subjetivo.

Aquilo que você sente e pratica, o sentimento que você devota a outra pessoa precisa também, para além de sentido e expresso em gestos, ser dito, falado, pro-nun-ci-a-do! Entende o que digo?

Pois bem! Sabe aquela pessoa a quem você ama e está perto? Seu filho ou filha, mãe ou pai, companheiro ou companheira, amante, namorado ou namorada... Você já disse pra ela  "eu te amo" HOJE?

Não? Então diga! A vida é agora. Amanhã pode não ser mais possível. Amanhã pode não estarmos mais vivos.

1 de julho de 2016

Bênção, Mãe!

Bênça, Mãe!
Eu diria a ela na chegada da visita e na saída, como era nosso costume.

Há exatos 7 anos eu estava descendo as escadarias da UERJ,  onde cursava o doutorado, quando um telefonema do meu irmão Bosco Rangel anunciou a verdade fatal e derradeira: Dona Neide havia partido.

Eu já havia perdido mesmo o São João...

Já na madrugada conseguiram um voo que me levaria a João Pessoa, depois de carro pra Campina Grande e ainda depois pra Juazeirinho para definitivamente deixá-la inerte sob a sombra da Timbaúba. Isso mesmo. Coincidentemente, à sombra da árvore que deu nome à sua cidade natal, no Pernambuco.

Mesmo não podendo passar em sua casa pra dizer, eu digo daqui mesmo:
BENÇA,  MÃE!