Palavras e imagens. Impressões e olhares sobre o mundo e as relações. Um pouco de cada coisa: educação, universidade, cultura, arte, política, gente...até poesia e outras formas de escrita.
19 de outubro de 2008
DÚVIDA ATROZ QUE ME DEVORA
A julgar pelo nível (quase subterrâneo) que prevalece no debate eleitoral do segundo turno em Campina Grande, manifestei e discuti com meus aunos na última aula uma preocupação enorme que me assalta diuturnamente.
Uma verdadeira ópera-bufa* que é encenada hoje nas ruas e que, espero, não deva continuar em cartaz no 'palácio do bispo', depois de 1º de janeiro de 2009.
Afinal de contas, nós os contribuintes, os candidatos a cidadãos em pleno exercício dos seus direitos, temos o sagrado direito a preservarmos nossos ouvidos, transformados em verdadeiros 'pinicos' neste período.
RESUMO DA ÓPERA BUFA:
1. Um acusa o outro das coisas mais cabeludas e apresenta indícios e documentos com forte veemência de provas incontestáveis. É só saber e querer ler;
2. O outro acusa um das mesmas coisas (literalmente dizendo: ele tenta ser pintado como santo, mas não é. Vejam! É igual a mim!), mas, ao menos aos olhos da justiça, não apresenta provas;
RESULTADO:
Nós, reles mortais, que não estamos em cena, na condição exata de protagonistas, ficamos torcendo para que um dos dois não tenha razão.
P.S. - Para facilitar a vida de quem quiser saber mais sobre o assunto, copio e colo aqui o que diz o professor "Aurélio':
* ÓPERA-BUFA [Do it. opera buffa.] Substantivo feminino. 1.Teatr. Mús. Ópera (1) de assunto jocoso, que surgiu na Itália (fim do séc. XVII) como desenvolvimento dos intermédios dos melodramas, e que se distingue da ópera-cômica pela introdução em cena de personagens burlescas, de tipos facetos ou patuscos, e por uma música mais ligeira, ou exageradamente cômica.
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Um comentário:
para mim, em pleno "gozo" de direitos, não é "bufa" não, tá mais pra merda mesmo.
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