22 de outubro de 2008

NÃO TROCO UM WALDIR POR 10 PREFEITOS - Parte I

Há precisos 4 dias recebi de Waldir Porfírio, pessoa a quem devoto grande amizade, antiga e sempre fraterna, solidária e renovada, uma mensagem que trazia em seu títuo de assunto a frase: "Devo explicação aos meus amigos". A PARTIR DE AGORA REPRODUZO NA ÍNTEGRA A MENSAGEM DE TEXTO. O secretário da Mesa da Assembléia Legislativa, Waldir Porfírio, afirmou que está indignado com a publicação do seu nome na pseudo denúncia feita pela coordenação do candidato Veneziano Vital do Rego, em que lhe acusa de ter sido nomeado por Rômulo para ocupar um "cargo no alto escalão da Assembléia" e também de ser beneficiado com três cheques da saúde, totalizando mais de R$ 5 mil. "Nunca fiz nada de ilegal ou amoral. Não existem manchas em minha vida pessoal ou profissional. Sou comunista há 25 anos e fiquei feliz por receber a solidariedade do presidente do PCdoB na Paraíba, Agamenon Sarinho, do ex-deputado comunista Simão Almeida, e do dirigente da agremiação Washington Feitosa. O PCdoB apóia Veneziano e os dirigentes do meu partido não concordam com o que a coordenação da sua campanha fez comigo", declarou Waldir Porfírio. "Nunca ocupei nenhum cargo de alto escalão durante a gestão do ex-presidente Rômulo Gouveia. Nos primeiros dois anos da Mesa daquela gestão, eu era chefe de gabinete do deputado Zenóbio Toscano, cargo que ocupei durante 10 anos. Deixei a Assembléia Legislativa em 2005 para assumir a chefia de gabinete da Secretaria de Governo e Articulação Política da prefeitura de João Pessoa, voltando ao poder legislativo estadual em fevereiro de 2007, a convite do presidente Arthur Cunha Lima, para ocupar o cargo de secretário da Mesa", disse Waldir. Quanto aos recursos que Waldir Porfírio recebeu da Assembléia Legislativa, ele esclarece que não foi auxílio financeiro para tratamento de saúde, e sim para publicação do livro "História e debate na Assembléia da Paraíba", que fez parte da coleção Perfis Parlamentares, durante as gestões dos ex-presidentes Gervásio Maia, em 2002 (segundo volume), e Rômulo Gouveia, em 2006 (terceiro volume). "Escrevi para o segundo volume do Perfis Parlamentares a convite do historiador José Octávio de Arruda Melo, e a convite do presidente Gervásio Maia. A minha pesquisa foi sobre o deputado estadual Argemiro de Figueiredo em 1930. No ano de 2006, o presidente Rômulo Gouveia não preteriu meu nome, apesar de estar trabalhando para o prefeito Ricardo Coutinho na prefeitura. Escrevi sobre Anacleto Vitorino, o primeiro deputado negro da Assembléia da Paraíba", afirmou Porfírio. Sobre esse livro, consta do Sistema Sagres, do Tribunal de Contas do Estado, o empenho destinado a "serviços de elaboração do terceiro Tomo da Coleção Perfis Parlamentares". O número do empenho é 01030, de 10 de maio de 2006. O valor, por sinal, não foi de R$ 5 mil, mas sim de R$ 10 mil 500, divididos entre os outros colaboradores do trabalho - os jornalistas e historiadores Hélio Zenaide, Agnaldo Almeida, Biu Ramos, Gonzaga Rodrigues, José Octávio de Arruda Melo, José Romildo de Sousa, José Luciano de Queiroz Aires, Faustino Teatino Cavalcante Neto, Irene Rodrigues Fernandes e Laura Helena Baracuhy Amorim. Outra pesquisa que recebeu da mesa diretora da Assembléia Legislativa, na gestão de Rômulo Gouveia, foi para o projeto "Memória Viva", em conjunto com o jornalista Fernando Moura da TextoArte, que resultou na elaboração do livro de discurso do ex-deputado estadual Ronaldo Cunha Lima. Por fim, ele vendeu 200 exemplares à Assembléia Legislativa, em 2005, da Constituição Estadual da Paraíba a Assembléia Legislativa, um trabalho de sua autoria que também foi vendido ao Tribunal de Justiça, ao Tribunal de Contas, à Procuradoria Geral do Estado e à Prefeitura Municipal de João Pessoa. ESTE FOI O TEXTO QUE RECEBI DE WALDIR, RESULTADO DE MATÉRIA PUBLICADA EM JORNAL DA CAPITAL.

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