Palavras e imagens. Impressões e olhares sobre o mundo e as relações. Um pouco de cada coisa: educação, universidade, cultura, arte, política, gente...até poesia e outras formas de escrita.
28 de novembro de 2008
PORQUE AMANHÃ É SABADO
27 de novembro de 2008
A JUSTIÇA, O DIREITO, A LEI E EU
Preparei longo texto sobre o assunto esclarecendo os reais porquês de não expor com clareza minhas opiniões pessoais, que são muitas, sobre o assunto.
Por uma perda de conexão descobri agora que perdi 90% do que escrevi e precisarei de muito tempo, do que não disponho agora, para reconstruí-lo. Transcrevo um pensamento atribuído a Reveillère, publicado por M. C. Acquaviva (em seu livro O Advogado Perfeito, 2002. p. 465):
"Aquilo que consideramos justiça é, frequentemente, uma injustiça praticada em nosso favor".
Em resumo: por questões de foro íntimo e visando resguardar certas questões que também ficarei privado de expor, fico por aqui. Adianto apenas que entre o direito e a política fico com a segunda, que é onde tudo se decide. Sobre o tema em epígrafe e a conjuntura paraibana há que se fiar mais fino. Os fatos ainda precisam falar por si. Quem sabe mais tarde...
24 de novembro de 2008
SOBRE O DIREITO, A LEI E A JUSTIÇA
20 de novembro de 2008
MEMÓRIA OLFATIVA
Você conhece a Algaroba? E essas outras tantas obras da natureza? Minha infância em Juazeirinho foi povoada por algarobas, juremas, catingueiras, marmeleiros, goiabeiras, umbuzeiros, melões-são-caetano, melancias, melões, cocos catolés, frutas-de-palma, gogóias...
19 de novembro de 2008
QUARTO TURNO
18 de novembro de 2008
TUDO AO MESMO TEMPO AGORA
15 de novembro de 2008
DO LUGAR ONDE ESTOU
A ÚLTIMA DE VINÍCIUS
VINÍCIUS DE MORAES
14 de novembro de 2008
MAIS UMA (S) DE VINÍCIUS
13 de novembro de 2008
AUGUSTO
Ontem, 12 de novembro, foi aniversário da morte do poeta.
Meu primeiro contato com Augusto dos Anjos foi através do Círculo do Livro, pois apesar de ter lido "versos íntimos" num livro de literatura (desses didáticos) do qual não lembro agora, vim conhecer de perto quando adquiri o livrinho, capa preta, dura, e o recebi pelos correios.
Sempre tive uma certa fascinação por receber coisas pelos correios. Fui um sujeito de muitas cartas. Recebidas e enviadas. Cartas longas. Ainda menino fiz amizade com um outro garoto da cidade de Itapira, interior de São Paulo, juntamente com uma prima sua. Eu e Gilberto, meu irmão, fizemos amizade com os dois a partir de um quadro de correspondência dum 'gibi', acho que da disney.
Resultado é que nos correspondemos durante alguns anos, trocamos fotos das cidades e depois sumimos no ôco do mundo. Naquele tempo, isto era tão ousado quanto o orkut hoje. Menos inocente e potencialmente menos invasivo também.
Voltando a Augusto. Passei o dia ansioso pra chegar a noite e começar a leitura. Lembro como se fosse hoje, num apartamento de aproximadamente 20 metros quadrados onde morávamos eu, Gilberto e Ze Neto, na Rua João da Silva Pimentel, vizinho à Dão Silveira. Queria ficar lendo até tarde e eles precisavam dormir. Fui ler o livro no apartamento de José Inaldo, numa rede armada no meio da kitinete e quando cansava colocava-o sobre uma pilha de caixas vazias de canjiquinha que, por ironia, fazíamos uma espécie de 'coleção'. Fiquei tão impressionado com a leitura de 'EU' que ainda hoje lembros desses detalhes.
Só dormi quando acabei de ler o livro e aquilo marcou definitivamente o meu entendimento sobre a poesia e a literatura. Era um período de muita 'fossa' e eu literalmente viajei nas esquisitices de Augusto dos Anjos. Fiquei atordoado com sua morbidez clássica, com aquele palavreado estranho e nunca mais o larguei. Tenho vários livros sobre sua obra e até hoje conservo o seu livrinho que, estranhamente, trazia o título de "Eu & Outra Poesia". Assim mesmo, no singular. Aqui a prova!
Não me impressionei tanto com "versos íntimos", que já conhecia, Solilóquio de um visionário, Monólogo de uma sombra... belíssimos. Três versos especialmente deste soneto "Budismo moderno" me prenderam a atenção - pelas imagens que consegue criar - e estão destacados abaixo.
"Tome, Dr., esta tesoura, e... corte
Minha singularíssima pessoa.
Que importa a mim que a bicharia roa
Todo o meu coração, depois da morte?
!Ah! Um urubu pousou na minha sorte!
Também, das diatomáceas da lagoa
A criptógama cápsula se esbroa
Ao contato de bronca destra forte!
Dissolva-se, portanto, minha vida
Igualmente a uma célula caída
Na aberração de um óvulo infecundo;
Mas o agregado abstrato das saudades
Fique batendo nas perpétuas grades
Do último verso que eu fizer no mundo!"
Quando lia sobre astrologia descobri que meu signo, ou algo parecido que não recordo agora, era regido por Plutão, algo a ver com a morte. Sempre tive enorme curiosidade sobre o assunto e nos estudos de psicologia foi um dos temas que mais me atraíram. Plutão foi 'rebaixado' da condição de planeta e eu nem sei se ainda continua com o mesmo poder.
Augusto dos Anjos, entretanto, com sua poesia funesta continua fazendo minha cabeça. Seu cientificismo, em minha humilde opinião, não o diminui em nada como poeta grande que é, nem pelo fato de ter escrito um livro só. É um clássico! O tempo prova isto.
11 de novembro de 2008
POR QUE MATAM CRIANÇAS? - Parte II
10 de novembro de 2008
POR QUE MATAM CRIANÇAS?
9 de novembro de 2008
DOMINGÃO
NOITE DE REENCONTROS
7 de novembro de 2008
PORQUE AMANHÃ É SÁBADO...
5 de novembro de 2008
VALE DO PIANCÓ
4 de novembro de 2008
SEM-FIM
2 de novembro de 2008
FINADOS