Já se vão quase duas horas da sexta-feira e eu por aqui feito traça. Aliás, o que será das traças se essa história de livro virtual pegar mesmo pra valer, hein? Você já pensaram nisso? Será preciso fazer um movimento das traças sem-livros? Noutro dia abri um livro muito bacana e que há muito não lia, pois não é que um bichinho desses resolveu fazer a festa? E ainda escolheu um movimento em diagonal pra fazer sua refeição de celulose de tal sorte que não se completava frase alguma e o livro ficou imprestável. Ao menos pra leitura.
No caso de livros imprestáveis, especialmente na área do direito onde tudo muda a todo momento (mais ou menos como o humor de certas pessoas em certo período do mês), é engraçado ver os livros ficando velhos todo ano sem terem às vezes sequer sido abertos.
Já sugeri que fossem reaproveitados com algumas alternativas interessantes: 1) arremesso de livro, que seria um esporte novo (apenas para almofadinhas), bem mais humanizado, civilizado e menos bizarro do que o arremesso de anões, por exemplo, inventado entre os EUA e a Austrália e que já foi proibido em vários lugares do mundo; 2)escora para portas, pois aqueles livrinhos de mais de um quilo, páginas devidamente coladas e uma borrachinha antiderrapante seria o máximo para segurar portas. Sem falar no charme de intelectualidade que daria à residência que usasse-o; 3) a pura e simples reciclagem, que consistiria na destruição do livro para reaproveitamento do papel, que também dá um charme interessante de politicamente correto e ainda economiza algumas árvores nalguns lugares; 4) se o sujeito que fazer uma criação de traças... aí já não é mais problema pr'eu gastar meus neurônios.
Acho que vou postar uma enquete aqui no blogue.
Melhor ir pra horizontal que tá ficando muito tarde. Ou seria muito cedo?
A vantagem de estar longe é que você vai descobrindo se as pessoas notam ou não que você não está!
4 comentários:
OLÁ RANGEL,
Se alguns amigos fossem assíduos do teu blog, com certeza saberiam onde você está.
Fique bem e que tudo mais seja bastante proveitoso, para mim já está sendo, você está postando todos os dias,o que é uma maravilha!
- A Traça e a Entrelinha
Segue rumo o verde louro poema
na cadeia alimentar da traça.
a traça dele e o poema de nós,
igual ao caminho inevitável que sempre chega;
igual às noites frias;
igual ao dia que não termina.
Fruto parido da semente da idéia!
Luz poesia para os olhos que enxergam flores
e vida nas entrelinhas que,
silenciosas,
gritam para o pulso do futuro
o seu existir falido pela inércia do tempo.
Mais eis a poesia aqui
desdobrando-se em flor
no jardim do deserto que por vezes é a vida.
Mel de fina estirpe,
irmã vegetanimamineral das Coisas,
lambe a cara com a tinta dos sorrisos saciados
- a traça e o poema, ela dele e ele dela -
e vão ser felizes digerindo o sonho
de o Tudo ser infinito.
(André Teixeira)
- Mas, não deixemos só a traça consumir a poesia, poesia é feita para todos nós, é verdade, é vida, é sonho,é beleza,é magia,é utopia, é alimento para a alma...
Um abraço,
Débhora Melo.
Que beleza reencontra-la! Quer dizer, saber que vc anda por aqui.
É como diz o ditado: longe e perto...
Abraço grande!
Gostei do poema e das traças. rsrsrsrs
rjr
OI, RANGEL...
Obrigada, adoro o seu ânimo...rsrs!
Podes crer, estou sempre por aqui, curiando o teu blog e reclamando as "paredes" quando demoras a escrever.
Longe e sempre perto!
Um abraço,
Débhora Melo.
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