17 de março de 2009

CAIS, MAR E MARUJO.

"Sonho escrevo em letras grandes / de novo...", salve, salve, Belchior, que segue Taiguara me lembrando que é preciso "...que as crianças cantem livres sobre os muros / e ensinem sonho ao que não soube amar sem dor. / E que o passado abra os presentes pro futuro / que não dormiu e preparou o amanhecer".
A esta altura sou mais embarcação lançada ao Mar, não mais aquele barquinho de papel deslizando sobre a água de chuva no meio-fio de uma ruazinha qualquer de Juazeirinho.
Desconheço agora o Cais e adiante vejo apenas o Mar aberto, que devo singrar tendo à mão apenas mapas e um Sextante. É preciso entender um bocado de Mar, ou aprender. Do Forte de Copacabana ao Maracanã há muito chão, mas Maracanã também começa com Mar.
Caminho por ruas novas, mas elas são novas apenas aos meus olhos. Milhares de bêbados já cruzaram essas veredas. Milhões de sonhos já flutuaram por sobre essas calçadas.
Quer saber? Sou cais, mar e marujo... num oceano de palavras, livros, textos digitais... Sorte é saber onde quero chegar!

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