3 de março de 2009

POR FALAR EM CARNAVAL

1. O de Campina Grande e de boa parte das cidades do interior conseguiram quase destruir, mas nem tanto. Ainda há resistência. Com um apoio mínimo do poder público e da iniciativa privada seria uma outra história. O apoio mesmo vaei pra essa insanidade religiosa em que se tornou o período momesco em Campina. Consciência! Você sabe exatamente o que é isto? Quem já viu ou leu algo sobre uma forma de consciência chamada de consciência cristã? Eu ja li algo sobre consiência alienada e a reigião é uma forma de consciência alienada da realidade. Faz bem? Aí já e uma outra história. Pra quem não quer largar a chupeta é um bom 'suporte', pra usar um termo mais técnico. Uns dizem que 'conforta', acalma, tranquiliza, dá paz 'de espírito'. A bem da verdade, quase todo ser humano, quando exposto a sofrimento psíquico pensa em se agarrar a qualquer coisa que o possa ajudar a amenizar tais dores. Nada melhor que a religião. Resolve o problema? Não! É melhor ir às raízes do sofrimento! A "consciência cristã" em Campina Grande parece piada. Se subdivide em várias correntes, tendências... alguns verdadeiros guetos, mas arrasta gente. Assim como os blocos de carnaval, assim como os trios elétricos, assim como as 'bandas"... todos arrastam gente pra junto de si. Nem por isso estes últimos vão pra algo que pode ser chamado de 'consciência'. Se for, sem dúvida, será também consciência alienada da realidade. O antigo "Encontro para a Nova Consciência" virou algo nonsense. Meia dúzia de surdos falando para algumas outras dúzias de surdos sobre algo que quase todos acreditam que faz sentido, mas vão pra lá porque acham bacana, interessante, clean, meio hippie, meio yuppie de acordo com o interesse. Ainda sou mais o carnaval, que apesar de ser uma festa vinculada à 'consciência' cristã original, ou ao calendário cristão original, faz mais sentido que neste período se faça, de fato, o carnaval e não um arremedo de grande congraçamento entre as religiões, o sonho do ecumenismo religioso, o que não passa de um quase delírio e, no nosso caso, uma enorme farsa. Só não vê quem não quer!

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