Já dizia Caetano, parafraseando o filósofo, que 'de perto ninguém é normal'. Tanto é que, "Visto assim de longe", a baixaria, o barraco, a roda-baiana, a chutada-de-balde, o quiprocó, o cu-de-boi protagonizado pelos ministros Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes até que dá pra ser transformada em conto surreal, em ficção. Ou seria fricção, como diria um pensador amigo meu?
Pois bem! O mineiro Paulo Andrade*, designer dos bons (que fez a capa do meu disquinho da coletânea pé-de-serra, com Florbela), deitou e rolou na ficção mais debochada para refletir de forma séria e contundente sobre o episódio recente protagonizado pelos personagens antes citados em sessão do Supremo Tribunal Federal. Nunca é demais lembrar que o STF é o mais alto fórum da justiça do país, ou seja, é a chamada Suprema Corte.
E apôis! Baixaria na Suprema Corte só pode ser Suprema Baixaria. E foi exatamente assim que Paulo Andrade denominou o evento.
Não quero tirar o gostinho de quem quiser ver o texto inteiro postando-o aqui, mas sugiro uma visita ao site VIA POLÍTICA, que é superinteressante pra quem quer se informar e não se 'enformar' pela visão dos mass media.
Um trechinho do artigo:
"Visto assim de longe, a imprensa no país perdeu a credibilidade há muito tempo, desde que a sonegação de informações ficou pior que a sonegação de impostos. Como cego em tiroteio, a classe dominante procura, mais uma vez, salvar as chamadas “instituições democráticas”, pois, como se sabe, e quando bem usada, a Lei pode ser a última defesa contra a Justiça. Mais uma vez a ignorância dos riscos na relação entre tombo e altura. Como bom mineiro, acredito no lema de minha bandeira..." leia mais clicando aqui...
Você ainda aprecia, de quebra, uma arte do Paulo Andrade intitulada "Photoshop de quintal".
Vale a pena conferir!
* Paulo Andrade trabalhou na UEPB, viveu em João Pessoa entre 2006 e 2007 e atualmente mora em Madison, Winsconsin, EUA.
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