A última que acabo de ouvir num carro de som que passou em frente à minha casa (claro que com o volume no nível um pouco acima do suportável). Dizia a mús... (ôps!) o jingle (que é mais apropriado) "Eu quero ver de novo Vené lá"...
Daqui a pouco estarão tentando conjugar o verbo venelar...
Perigo é aparecer Cebolinha (sim, ele mesmo, aquele da turma da Mônica) e aí o verbo fica duvidoso...
Eleição é terreno fértil pra tudo... por isso tantas reticências...
6 comentários:
Caro Rangel.
Infelizmente é dessa forma, com esses verbos que o nosso povo (in)consciente entende o recado proposto pelos meios.
É a diáletica dos bossais que tentam fazer-se compreender através dos seus próprios erros.
È a "nova" LINGUA POPULAR BRASILEIRA, tão bem compreendida por milhares de brasileiros.
"Se em meu ofício, ou arte severa,
Vou labutando, na quietude
Da noite, enquanto, à luz cantante
De encapelada lua jazem
Tantos amantes que entre os braços
As próprias dores vão estreitando —
Não é por pão, nem por ambição,
Nem para em palcos de marfim
Pavonear-me, trocando encantos,
Mas pelo simples salário pago
Pelo secreto coração deles.
(por DYLAN THOMAS)
Um Abraço
Débhora Cunha Melo
Tá valendo, minha cara!
Nossos ouvidos martelados ("judiados")já não têm pra onde ir... se, afinal, temos que carregá-los pra todo canto!
Abraço e obrigado pela visita.
Meu sonho é ir pra uma ilha deserta. E tu sempre tirando onda hein?!
Tava mal humorado hoje? rsrsrs
Bjin
...e se nessa 'ilha deserta' tiver eleição? kkkkkkkkk
Me perguntaram na sala de aula se eu tava mal humorado e eu fiquei sem saber se estava ou não!
Depois achei que sim, depois pensei que não...
Sei não, mas acho que sei lá...!!!
Carissimo Rangel,
Olha eu chegando de novo por aqui...
Já passei por isso,e deixo esse texto poético em "homenagem" a este mal passageiro, que foi o teu momentaneo mal humor que nao é "mau" e nem tao pouco faz mal...mas é um mal denominado de um sei lá... o que?
... rsrsrs!
E assim escondo-me atrás da porta, para que a realidade, quando entra, me não veja. Escondo-me debaixo da mesa, donde, subitamente, prego sustos à possibilidade. De modo que desligo de mim, como aos dois braços de um amplexo, os dois grandes tédios que me apertam - o tédio de poder viver só o Real, e o tédio de poder conceber só o Possível.
Triunfo assim de toda a realidade. Castelos de areia, os meus triunfos?… De que coisa essencialmente divina são os castelos que não são de areia?
Como sabeis que, viajando assim, não me rejuvenesço obscuramente?
Infantil de absurdo, revivo a minha meninice, e brinco com as ideias das coisas como com soldados de chumbo, com os quais eu, quando menino, fazia coisas que embirravam com a ideia de soldado.
Ébrio de erros, perco-me por momentos de sentir-me viver.
( Fernando Pessoa, in O livro do desassossego)
Um abraço
Débhora Cunha Melo.
Valeu, prezada Débhora.
É mais ou menos assim mesmo... que coisa..., mas já passou... já passou... aliás, tá passando... a vida sempre tá passando... e nós idem!
valeu mesmo!
Postar um comentário