Da esquerda para a direita estão: Galego de Zé Trajano, Cícero de Dona Socorro, Naldo de Joaquim Gouveia, Eu, Sônia de Pedro de Arlindo, Neto de Tonito, Titia Beatriz (apenas o perfil, de óculos),Um ator que não consigo identificar (provavelmente Nenen de Jaime, Miro de Antõe Mangaieiro ou Wilson de Maria Preta), Lamartine de Raimundo, outro de turbante de quem não lembro e, por fim, Vavá de Paulo Marinheiro. Na extrema esquerda e ao centro na frente de todos, dois garotinhos que não consigo identificar. A foto foi de Lindomar de Manu.
Os nomes são todos assim porque lá em Juazeirinho, naqueles tempos, todos éramos fulano de sicrano.
A foto foi feita na igreja matriz e havíamos terminado de encenar uma espécie de Auto de Natal. Não sei se é possível perceber com clareza, mas na foto estou com um cajado na mão, usando uma pele de ovelha e com um borrego nas costas.
Assim foi durante alguns anos em nossa adolescência como militantes ativos do Grupo de Jovens Decolores. O borreguinho inocente fez 'bolinhas pretas' na igreja durante a apresentação e foi um 'deus-nos-acuda'.
Falar em vexame, tem um que não posso descrever, mas dá pra imaginar que num dos anos seguintes nós resolvemos encenar o auto de natal na praça, com direito a manjedoura, jumento, carneirinhos, reis magos e tudo o mais. Imaginem o estado de aumento do volume físico em que o tal mamífero asinino, "da ordem dos perissodáctilos, da família dos eqüídeos" (como diz o Aurélio) resolveu ficar no meio da apresentação, em plena praça pública, numa encenação teatral religiosa.
O pobrezinho não teve culpa de nada... foi a 'natureza'!
3 comentários:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!
Essa foi boa! Dá-lhe Aurelio!
Tinha alguma potranquinha por perto pra haver tal influxo sanguíneo que acarretasse o "aumento do volume físico"?
kkkkkkkkk
Rangel, grata pela visita no Asa da Palavra. Também cheguei aqui através de Socorro...
Tenho retornado sempre: trazida agora pela tua escrita sensível, poética, irreverente, sagaz.
Parabéns pelo blog!
Ah! Desde a primeira vez que vim aqui lembrei do belo forró pé de serra, cantado por Flávio José, "Caboclo Sonhador".
É que é bom demais ver o verso passar na avenida, "num forró fiado tão da bexiga de bom".
Até breve!
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