14 de dezembro de 2008

TREZE DE DEZEMBRO

É o título de uma bela música, um chorinho de autoria de Luiz Gonzaga e Zedantas. Posteriormente Elba Ramalho gravou uma versão com letra de Gilberto Gil. Uma referência direta, honrosa e lindíssima, ao dia em que veio ao mundo Luiz Gonzaga do Nascimento. Se escrever "13 de dezembro" aparecem 26.400.000 entradas no google. Isto porque 13 de dezembro (inclusive ontem completaram-se 40 anos) é aniversário do fatídico AI-5, de triste memória para o povo brasileiro. Além de outras razões, óbvio. Por isso, somente na quinta página é que aparece uma referência a Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Na 12ª página aparece uma referência ao Dia Nacional do Forró, Lei promulgada pelo Presidente Luiz Inácio, proposta por Luiz Erundina. Tinha que partir daí: uma paraibana e um pernambucano. Bom demais! Depois grafei "treze de dezembro" e aí deu tudo certinho. No youtube é direto, com várias notas sobre Gilberto Gil e uma interpretação sanfonada de Rodof Forte, grande cearense, e Marcos Farias (filho de Marinês e Abdias). Ontem à noite, mais uma vez comemoramos o aniversário do Rei no pátio do Museu Fonográfico Luiz Gonzaga. Grandes apresentações de Sandra Belê, do Forrozão do Gonzagão, um grupo fantástico de meninos coordenado por um sanfoneiro que agora o nome não me ocorre e de Cicinho, o Vaqueiro do Forró. Ainda uma 'canjinha' de dois poemas declamados pelo poeta Flávio Petrônio. Tudo isso depois da já tradicional missa celebrada pelo Padre Assis e seus seminaristas. Nem precisa dizer o quanto Zenobre (presidente do Museu) estava ancho, os "dentes no quarador", como diz o povo, feliz da vida pelo evento, a participação do público e a festa em si, que foi uma beleza. Ainda tivemos tempo prum bom papo com José Lira (grande comunicador do rádio campinense), Flávio Petrônio (jornalista, poeta e declamador. Proseador dos bons) e Arão de Azevedo (jornalista, professor e designer. Também muito bom de prosa e verso). Ainda tivemos tempo, como diz Zenobre de degustar uma 'truaca' que ao ser aberta sumiu 'que nem manteiga em venta de gato'. Fico devendo o registro nosso junto à estátua do Rei. Maravilha! Quem perdeu, perdeu! Ano que vem, Domingo, 13 de dezembro 'lá taremos' novamente!

Um comentário:

Anônimo disse...

Putz! Me esqueci, e tu nem pra lembrar o povo né? Podia ter postado mais cedo assim a gente lembrava e tinha pegado o rumo affffffffff