27 de julho de 2009

ENDIVIDADO

Não tenho como não reconhecer que minha dívida agigantou-se. Prometi algo que não cumpri. O blogueiro entrou numa espécie de recesso branco. Além de andar ocupando o juízo com outras tantas coisas depois do retorno, confesso estar passando por um período de relativa esterilidade criativa. Tenho alguns rascunhos pra terminar e publicar, contos, poemas e textos outros. Por pura ausência de firmeza naquilo que escrevi e não deixei vir a lume. Pra não ocupar as cabeças privilegiadas que me visitam eu terminei por me segurar enquanto desatava uns outros tantos nós do juízo. Coisas da vida... Fico deveras sensibilizado com as manifestações de tanta gente boa e bacana. Agora mesmo, pra você ter uma ideía, é tarde e preciso arranjar inspiração (que deverá ficar pro despertar após o merecido sono noturno), pra preparar um texto que deverei apresentar numa aula inaugural do período letivo na cidade de Guarabira, Centro de Humanidades da UEPB amanhã à noite. Aliás, com ou sem inspiração ele terá que sair. Ou seja: se não sair na inspiração, sai na transpiração. Abraços penhoradamente agradecidos. Pagarei a conta oportunamente, esperando que seja muitíssimo breve.

5 comentários:

Aninha Santos disse...

"Eu tiraria esse meu trem do trilho, viraria um andarilho, por um xêro de Florbela" É assim? Foi bom te rever e te ver cantar de novo. Agora que não sou besta gravei um pedacinho no celular para matar as saudades de vez em quando. Xêro e muita força na luta cotidiana.

Beijo enorme

ALFRAPOEMAS disse...

Velho Júnior, o seu cantar
Quando não nos aparece
É uma saudade que cresce
Sem ter como se esbarrar.
E tentando amenizar
Essa sua falta tanta,
Não por força da garganta
Mas, pela mão do escritor,
O CANTADOR CANTA A DOR
DO CANTADOR QUE NÃO CANTA.


Não vou substituí-lo
Mesmo porque não mereço,
Além disto, o que conheço
Não deve persuadi-lo.
Mas pode ficar tranqüilo
Que aqui tem quem lhe garanta!
Minha verve se transplanta
Para fazer-lhe este favor.
O CANTADOR CANTA A DOR
DO CANTADOR QUE NÃO CANTA.

Abraços.

Alfrânio

Anônimo disse...

... e viva a natureza!

até quando esta dívida ?
quita logo, pague a conta
não deix’a galera tonta
tua lira não é lívida...

tu não tens a musa tímida
nem musgo é teu musicar
escreva(s), volt(es) 'a cantar

menstrel qu’és passarinho
ecoa juazeirinho
e o arco-íris brilhará

(paraibinha.)

Kátia Câmara disse...

É extremamente inspirador ler o que diz o bom poeta ...

Kátia Câmara disse...

ENDIVIDADOS !!!!
Somos 2.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk