



Palavras e imagens. Impressões e olhares sobre o mundo e as relações. Um pouco de cada coisa: educação, universidade, cultura, arte, política, gente...até poesia e outras formas de escrita.




A cantora Sandra Belê gravou recentemente duas composições de minha autoria: Só de Escutar a Tua Voz e Do Céu ao Paraíso. Vou disponibilizá-las no palcomp3, com a sua interpretação, claro, tão logo tenha um tempinho.
POR ENQUANTO, EIS A LETRA DE "QUEM SABE", LANÇADA NO SHOW AUTORAL, DIA 12 DE MAIO.
"quem sabe a gente ‘inda se encontra
sem medo, sem fazer conta
do que o povo diz.
quem sabe a vida num sorriso
nos mostrando o paraíso
deixe a gente ser feliz
quem sabe a gente de mansinho
voe como passarinho
sem ter antes nem depois
quem sabe aquele amor tão puro
emprenhado de futuro
dê um tempo pra nós dois.
quem sabe uma chuva benfazeja
determine essa peleja
do sonho com a lembrança
quem sabe a gente esqueça tudo
seu olhar me deixe mudo
mas acenda a esperança
quem sabe um beijo aconteça
esse amor somente cresça
e a gente volte a ser criança!"
É ISSO! P.S. Por hoje é só, pois tenho um dia pleno de atividades até o início da noite. Não sei do meu estado no retorno, principalmente depois de duas noites de "peias" seguidas: uma no meu Campinense na terça, em pleno Amigão e outra ontem à noite no Tricolor, no Maracanã. E eu estava lá... Fiz minha parte!
Certamente você já assistiu, ou ao menos ouviu falar do filme "A Cor Púrpura", de Steven Spielberg. Ou ainda de Mel Gibson da série "Máquina Mortífera" que teve três seqüências de enorme sucesso.
Certamente voce lembra, mas deve lembrar que o coadjuvante de Mel Gibson é um sujeito de muito sucesso, apesar de mais velho, negro e de nunca ter ganho um Oscar, ao menos pelo que sei. Em seu currículo, além de quase uma centena de filmes (acho que pode ser até mais) ainda tem história como produtor, diretor e ativista de causas humanitárias e sociais, além de uma forte partitipação política quando se trata de tentativas de construir um mundo melhor.
Falo de Danny Glover. O cara que participa como o narrador, de tampão no olho, em Ensaio sobre a Cegueira, dirigido por Fernando Meirelles. O sujeito, além de uma simpatia fora do comum, cansado depois de uma longa viagem dos EUA pro Rio, ainda preparando-se pra ir a Brasília, procura um telefone público no aeroporto pra ligar pra Capital Federal e não consegue completar a ligação.
Quem aparece lá pra ajudar? Este que aqui escreve essas 'mal traçadas linhas'. Pois então. Vendo o drama, me aproximei e ofereci o celular, preparei o interurbano e ele fez sua ligação, rápida, objetiva e, sempre sorridente, me devolveu o celular perguntando quanto custaria.
O besta aqui, numa tietagem só e na maior cara-de-pau, desde que viu o sujeito havia saído em seu encalço, pois poucos o reconheciam e, parece, quando reconheciam ficavam duvidando, como quem se pergunta: "Será que é ele mesmo?"
Como eu não tive dúvidas, nem cobrei a ligação do celular (rsrsrsrsrs), ganhei este presente aqui abaixo.
E eu tinha ido ao aeroporto só pra receber minha "mulé" e meu "bruguelinho", que vieram acompanhados da mãe e avó, que, por coincidência, vem a ser a minha sogra.
Numa boa. Se Chavez pode fazer tietagem, por que não eu? Pena que o fotógrafo improvisado não caprichou na mão, mas fica o registro.
Um bom domingo pra vocês!
“Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa
Não sou alegre nem sou triste...”
Cacília Meireles
Um clima quase de festa foi o que encontrei ao adentrar o Picanha 200, restaurante tradicionalmente vinculado aos cantores, compositores e músicos campinenses, ponto de encontro carimbado de alguns tantos outros artistas como Capilé, Shaolin, Dimas Xavier, Pepysho Neto, Daera... que sentem-se em casa na presença de Napy, o proprietário.
Noite de terça-feira, casa não lotada mas com aquilo que se poderia chamar de 'quorum altamente qualificado', amigos para todos os lados, Camilla e Vinícius (que ainda cantou Florbela de longe) e algumas autoridades artísticas (como Shaolin e Capilé) que foram lá 'pra me ver'. Uma honra enorme. Sem contar que, numa terça-feira à noite, muitos amigos (principalmente da UEPB) fizeram um verdadeiro sacrifício por conta do necessário acordar cedo no dia seguinte.
Subo ao palco quase à meia-noite (o que considero um desrespeito para a maioria das pessoas que acreditava que isso acontecesse no máximo às 23h) e, depois de alguns entreveros com o sistema de som, quando tive que tecer comentários loroteados pra entreter o público contra a chatice dos testes de som, inicio os primeiros acordes de Madeira de Lei.
Doze canções ao todo, incluindo as inéditas Quem Sabe, Trindade do Forró e Menina Bonita, esta última já gravada pelo baiano Flávio Baião. Samba acompanhado de Violão, Cavaquinho, baixo, sanfona, zabumba e triângulo.
Como anunciei, foi meu primeiro show do ano na cidade e, provavelmente, o penúltimo. Deverei cantar apenas em Novembro quando da gravação do DVD, se assim o governo do Estado me permitir, liberando os recursos do "Projeto Nordestino Brasileiro", aprovado desde 2008 no FIC.
Oswaldo e equipe da TV Itararé, jornalistas Arão de Azevedo (com a sócia conjugal), Flávio Petrônio e amigos; Turma de professores de Psicologia e do CCBS inteiro, incluindo Eduardo e Railda, que serão os futuros diretores do Centro, Célia Regina (com Ítalo) e Elza (da PROAD), Pereira (da PRRH) e ainda Marcionila (da PRPGP, que "assinou o ponto"); Zé de Cazuza e Núbia; Sabino Rolim e Gerusa (uma exceção considerável pra uma terça-feira); Juarez Fernandes e Jota Gil, do CCT; até Loiola e Henry Guerra (ex-violinista de sucesso e agora Luthier de sucesso); Um montão de gente que sei estava doida pra ir, mas não podia, mais um montão de gente que, mesmo sendo injusto em não citar nome a nome aqui, estava lá pra curtir. Presença garantida de Hipólito Lucena, que além de apoiador permanente ainda deu uma canja no registro integral em vídeo. A lista é enorme. Brito e Sônia, Deise & Cia, Renato Kilpp, Laércia com amigos...
Teve até pedido de bis e achei que foi honesto, não pra fazer "média com o amigo". Empolgado ainda cantei mais duas, sendo uma inédita (sem ensaiar).
Noite muito especial. Comigo no palco: Jorge Ribbas (viola e cavaquinho, além da direção musical), Nenen Macedo (sanfona), Hélio Vigolvino (excelente novidade no contrabaixo), Dimas Xavier (triângulo e geringonça) e Erivan Ferreira (zabumba).
Um registro especial pro show que antecedeu ao meu, com Fidélia Cassandra. Um show autoral, intimista e poético ao extremo, como sempre faz a poetisa, compositora e cantora.
Daqui a uns dias publico vídeo no youtube e aqui no blog, além de fotos registradas por Paizinha, grande raposeira.
Se cantar é bom, cantar pra muita gente que escuta, presta a atenção e ainda cantar pra muitos amigos não tem preço. Uma alegria e felicidade só. Saí de lá todo ancho. Dormi o sono dos justos!
Quando chegar a "hora da Onça beber água" (que eu espero nunca chegue!), aí certamente essas pessoas vão deixar de brincadeiras desse tipo. Mas, pra não fique "o dito pelo não dito", circula na internet essa imagem aqui dando conta de que este simpático garoto foi o responsável por tudo. Pode um negócio desses?
Em meio à crise econômica mundial reafirma-se aquela teoria que diz: "além de queda, coice". Se a coisa aperta mesmo daqui por diante, se esse tal "difruço de Porco" chegar mesmo por aqui, com as condições de saúde coletiva que temos, aí a "Porca torce o rabo", minha cara, meu amigo!
Como eu acho ser verdade a assertiva que afirma cair sempre o pão do pobre com a manteiga pra baixo, creio que talvez seja chegada a hora do famoso aforismo ser posto à prova. Primeiro porque o tal gôgo vem lá do estrangeiro, principalmente das bandas do México e Estados Unidos, o que quer dizer que se alguém trouxer esse danado difruço novo de lá, no mínimo, é porque tinha um dinheirinho pra viajar de avião lá pro outro lado do mundo. Segundo é que, se o dito cujo atacar primeiro o povo que tem uns trocadinhos a mais, a opinião pública (leia-se ,a grande mídia) cai de pau em cima do governo e num estalar de dedos aparecerão remédios às pampas pra resolver o problema.
Portanto, por essas e outras, já que seguro morreu de velho, é bom ir botando o cavanhaque de molho, deixar aquela Pulga beliscando atrás da orelha, porque pode ser que esse troço ainda vire pro lado de cá e é salutar que a gente se prepare. Afinal, conselho e caldo de Galinha não fazem mal a ninguém diz a sabedoria popular.
A crise? Ah, essa os donos das comunicações a serviço do "Projeto Serra" ainda vão ter que dar nó em pingo d'água pra fazer o povo acreditar que a culpa é de Lula. Aliás, vão tentar provar que a culpa é de Dilma. Quem mandou ela fazer plástica?
Tem gente vendo chifre em cabeça de Cavalo...
Cá pra nós (e o povo da rua, como diríamos lá em Juazeirinho) eu confesso que ando achando que águas passadas movem moinhos sim! A depender das águas e dos moinhos! Nos tempos modernos águas movem turbinas. Imagine alguém perturbado por uma espécie de tentação para uma espécie d'El ingenioso hidalgo Don Quixote de La Mancha'...
Mas sobre as cartas, acho uma grande invasão de privacidade o povo ficar publicando correspondência de quem já morreu, mas figuras importantes da história têm suas vidas devassadas pela ímpeto fofoqueiro do povo em querer saber o que o sujeito disse pra fulana, pro fulano, em mil oitocentos e não sei quanto... eu mesmo já me interesse por coisas do gênero. Nossa!
Fico imaginando o que guardaremos de nossas correpondências pro futuro. O que ficará? Alguns emails gratuitos já resolveram um problema enorme de espaço de armazenamento, o que nos obrigava a ficar apagando tudo de tempos em tempos. Que tempos, hein! O que você faz de sua correspondência?
Espero que ninguém resolva mexer nas minhas velhas cartas quando eu ficar velhinho ou mesmo depois que eu for "envelopado". Aliás, tou desconfiado que isso vai acontecer mais dia, menos dia. Minha esperança é que demore bastante! Até lá, espero arranjar tempo pra fazer uma visita ao passado de correspondências amarrotadas pela ação do tempo, mas que não embotam as histórias nem as vivências maravilhosas dessas sensações que, para além da afetividade, eram também táteis, sensoriais mesmo.
Já o teclado e a tela...
Eu era ainda mais menino e ouvia muito sobre achamento e desenterro de botijas. Histórias de fortunas e encantamento, de decepção e tristezas. A bem da verdade, uma botijazinha até que não faria mal a ninguém, principalmente aos menos favorecidos pela sorte. Mas, ora, se o sujeito já é desfavorecido pela sorte, como iria, logo ele, ganhar um presentão desses?
Pra ter sucesso com uma botija é preciso seguir algumas regras: primeiro, como é sabida de todos a dificuldade do ser humano em guardar segredos, não contar nada pra ninguém sobre a visita do sujeito que já 'passou dessa pra melhor' e o escolheu como felizardo ganhador de um tesouro, é condição fundamental para assegurar que a botija esteja inteirinha lá onde ele indicou; segundo, para desafiar aquilo que é uma fraqueza e a garantia de sobrevivência da espécie, não sentir medo, nem que o capiroto apareça na hora em meio à escuridão, pois a botija deve ser desenterrada à meia-noite; terceiro, como a maioria dos seres humanos é terrivelmente apegada àquilo que constrói ou ao seu lugar, depois de arrancá-la do chão o indivíduo deve juntar suas coisas, pegar o tesouro e partir pra outro lugar, haja o que houver.
Caso essas requisitos não sejam rigorosamente cumpridos há grande chance de o sujeito ver o seu rico tesouro esfumaçar-se no ar ou então, ao desenterrá-lo, encontrar apenas um pote ou baú repleto de tralhas como cachimbos, arremedos de passarinhos, chaves velhas, cacos de panelas, pedaços de papel amarrotados de fiado de bodega, anzóis enferrujados, grandes botões de vestido ou de paletó, carretéis sem linha, corrimboques cheios de rapé, mechas de cabelo...
Nunca conheci alguém que tivesse recebido uma botija e ficado rico, mas é claro que se tivesse conhecido era porque a coisa não funciona do jeito que dizem. Há que se guardar o segredo por toda vida. O 'segredo' do segredo eu vou contar: a botija foi enterrada por alguém, provavelmente avarento ou muito precavido, que juntou aquela fortuna às escondidas, num tempo em que as mulheres nem sonhavam quais as posses do marido, tão-pouco onde ele as escondia; também num tempo que que não havia caderneta de poupança, o único banco era o BB e ainda somente nas capitais.
Quando o sujeito ia juntando um bom bocado em moedas de ouro, prata e cobre, algumas jóias ou pedras preciosas e aparecia um momento de turbulência política, com medo de perder as economias, ele botava tudo num pote de barro ou baú de madeira de lei, ia lá no meio do mato, enterrava tudo às escondidas e traçava um breve mapa mental para que somente ele pudesse resgatá-lo depois. Alguns morriam antes e por não terem tido tempo de avisar à família ficavam como almas penadas, atormentadas por aquele segredo até que algum escolhido para ser o felizardo desenterrador da botija o faça conforme as regras e só então aquela alma sofrida haverá de descansar. Dizem que muitos fazendeiros, donos de engenhos e até cangaceiros de Lampião se valeram dessa tradição e ainda há muita botija espalhada por esse sertão sem fim esperando por um 'escolhido' corajoso que faça a coisa certa e liberte aquelas almas penadas do sofrimento.
Vez por outra me pego matutando em quão curta é a vida pra gente realizar tantos projetos; isso pra quem sonha além da conta e vive com a cabeça nas estrelas, mesmo com os pés fincados no chão. Tenho pensado em preparar uma botija com alguns pedaços de canções, trechos de poemas, contos nunca concluídos, sinopses de romances que nunca começaram, roteiros de filmes, pequenos solos de violão com melodias incompletas e um pedaço do meu coração pra ver se um dia... vai que eu 'passe dessa pra melhor' (?) de forma repentina e já teria ao menos a possibilidade de fazer a curiosidade de algum lunático que, acreditando em botijas, possa transformar tudo isso depois em algo que, se não vier a ser um tesouro, ao menos poderá provocar um turbilhão de sentimentos que podem até aliviar algumas dores do mundo; quem sabe até fazer alguém sorrir...
Há algum tempo foi publicado um livro com o sugestivo título 1001 discos para ouvir antes de morrer. É o resultado de uma seleção feita por “90 jornalistas e críticos de música internacionalmente reconhecidos” e apresenta uma lista daqueles que, aos olhos dos 90 escolhidos representariam uma “rica seleção dos álbuns mais inesquecíveis de todos os tempos”.Segundo sinopse de divulgação, “abrangendo desde as origens do rock ‘n’ roll nos anos 50 aos mais recentes sucessos, este livro vai guiar você por diferentes tendências sonoras e mostrar o poder que a música tem de representar as aspirações e os sentimentos de toda uma geração”.
Afirma ainda que “embora grande parte do livro seja dedicada ao rock e ao pop, há também dezenas de boas indicações de jazz, blues, punk, heavy metal, disco, soul, hip-hop, música experimental, world music, dance e muitos outros estilos”.
Quem me conhece sabe da minha paixão pela música brasileira, mas também sabe que não sou xenófobo ou preconceituoso. Minhas primeiras idéias e ensaios de composição musical foram a partir de músicas internacionais de sucesso no rádio, lá pelos anos 70 quando eu, ainda criança, gostava de inventar letras em português (como paródias) para canções que eu achava belíssimas (é o poder da música), mas não entendia patavina do que se dizia. Aliás, da mesma forma, continuo entendendo muito pouco.
Há um site onde os citados 1001 discos estão disponíveis pra baixar em seu computador. Como sou curioso e gosto de exercitar sobre o assunto, já baixei mais de 60 títulos e confesso que tenho 'pano pras mangas' por um bom tempo.
Quem desejar conhecer, não precisa fazer nem cadastro para baixar os discos completos. Algum interesse pessoal sobre algum disco e eu posso enviar numa boa. Seria uma espécie de 'serviço' em forma de gentileza pelo carinho da presença e da visita nesta minha 'casa virtual'.
Andei ouvindo alguns dos anos 60, Bob Dylan, The Beach Boys e Beatles, assim como muita coisa, pra mim totalmente nova, dos anos 50 que me deixaram maravilhado. É uma 'viagem'!
Olhando daqui de cima não há como assegurar que seja feriado hoje. O movimento próximo à praia é enorme por conta do evento de 'conquista' do Comitê Olímpico Internacional para a olimpíada de 2016 no Rio. Acontece tudo no Copacabana Palace e na área em frente, na praia. É um fuzuê só.
Por aqui, lojas, bares, restaurantes, bodegas (isso mesmo, por aqui ainda há algumas bodegas de verdade), a aparência é de que a cidade não parou no Dia do Trabalhador.
Antigamente usavam Dia do Trabalho e, com muita luta política no campo das idéias, as grandes centrais sindicais e as esquerdas em geral conseguiram ganhar a luta ideológica e já se usa à quase unanimidade a expressão Dia do Trabalhador. Não considero apenas um detalhe.
Engraçado, sempre no primeiro de Maio, além das grandes manifestações e passeatas que fazíamos em Campina Grande nos anos 80 e 90, lembro demais do Ayrton Senna, que foi o último esportista brasileiro individual por quem torci, vibrei muito e sofri também com sua morte. Assisti a tudo no dia de sua última corrida e costumava acordar no meio da noite pra não perder nenhuma. Depois dele, pra imensa maioria de nós brasileiros, a F1 perdeu muito da graça e do interesse mesmo, em termos de competitividade.
De qualquer forma, a referência ao dia de hoje é pra lembrar e registrar que acredito no trabalho ainda como a única forma real de realização humana mais perene. Aliás, acredito na tese de que a humanização do homem se deu pelo trabalho. O problema ainda é a exploração contra a qual mantenho firme minha coragem de lutar e mudar.
Não vejo outra forma de transformação radical do mundo, do ponto de vista das relações de produção, sem que seja pela intensificação da luta. Quanto mais as crises se desenham no horizonte capitalista, mais notória fica a necessidade de transformação do sistema, não pela via de sua impossível humanização, mas pela evolução da sociedade para uma outra sociabilidade, onde o trabalho seja fonte de realização e sentido para todos, em vez de fonte de enriquecimento para uns.
Tenho dito!