13 de setembro de 2008

SOBRE FLORBELA E OUTRAS FLORES

Quem há de dizer que Florbela não existe?
Depois de algus comentários 'garrei a maginar' se não é uma grande verdade essa história. Ou estória?
Florbela é viagem, é pura divagação poética, mas bem que poderia ser real, como a mulher descrita nos versos "só de escutar a tua voz /o meu coração muda de tom /sinto um arrepio minha pele/ e na boca o gosto do batom / É! Eu não sabia que seria assim/ quando te vi tão leve, tão faceira / uma fogueira se acendeu em mim/ pensei que era são joão /  e fosse brincadeira/..."
Melhor é concordar com a velha idéia proclamada por Hipólito Lucena, aqui parafraseada: "se fica guardado é puro gozo pessoal, diletantismo. Se é mostrado e provoca alguém, seus sentimentos... pode se chamar de arte".
Se você achou que foi pra você, aí nem se fala... seja Florbela!

7 comentários:

Anônimo disse...

Caro,Rangel.

Atiça-me a querer ser esse personagem de alto teor poético identificado de Florbela e também Flor Bela.

Sim, sejamos uma "Florbela" que de tão amada modifica o compasso de um coração cantador ("só de escutar a tua voz /o meu coração muda de tom...).
Sim, sejamos uma "Flor Bela" musa de tanto sentimento de inigualável sensibilidade, fonte de inspiração e estremecimento de um poético coração (...E proíbo este amor de não ser proibido como sinto ser liberto quando aprisionado por ele).
Sim, sejamos uma "Florbela" que de tão imaginária revela-se mais do que matéria no coração melódico de um conhecedor.
Sim, sejamos "Floresbelas" se real ou irreal está na fantasia, no sonho, na poesia, na melodia de corações inundados de amor.

Ser Florbela ou Flor Bela será possivel?
Por enquanto basta-me ser uma "bela flor" que aos poucos transcende-se numa "Florbela ou Flor Bela" em mutação REAL.

Débhora Cunha Melo.
(Agora também assídua do teu blog)

Anônimo disse...

E assim, pousar palavras no papel...transformar palavras em melodias, definitivamente, não é para qualquer um! A você poeta, a sua flor...a poesia que lhe abriu os braços...a sua inspiração,(real ou imaginária), os agradecimentos de nós leitores por ter permitido a graça de ouvir canção tão cheia de graça...assim, talvez, como a Florbela dos teus sonhos!

Anônimo disse...

E apôis?
Quado Florbela nasceu, às margens do açude velho (tenho gravado o original) eu nem imaginava que pudesse voar tato... mas confesso que fiquei arrepiado enquanto ela ia nascendo.
Florbela é mais que um sonho, é a transfiguração do amor platônico, se é que ele existe. Mas é certo que ela é muito mais que "fumo leve que corre entre os meus dedos", como dizia Florbela Espanca.
Grato pelas intervenções dos (as) leitores (as).
rjr

Anônimo disse...

Oi Júnior
Meu domingo estava um pouco sombrio... sem gosto como o sugerido "caldo de chuchu". A leitura do teu blog me fez alegrá-lo. Primeiro, por reler Drummond que explica essa "ausência" que, às vezes, nos faz dar um mergulho interior e nos leva a travar um solilóquio, consolidando o "estar em mim..."; segundo, por ler propagandas tão "criativas" que mostram a plurissignificação da linguagem,sua força de recriação que a semântica teria "dor de cabeça" para explicar... Não pude conter o riso com a variante criada para afrodisíaco. Isso daria um excelente trabalho na área de Sociolingüística.
Um abraço
Divanira

RANGEL JUNIOR disse...

Minha amiga Divanira.
Sua visita sempre me orgulha e me compromete a ter sempre cuidado com o que escrevo e 'como' escrevo.
Uma semana de grandes realizações.
jr

Anônimo disse...

Amo Florbela! Quando ouvi senti essa coisa de arrepio tamb�m. Gosto do teu trabalho, j� disse um milh�o de vezes e n�o me furto em repetir. Voc� � um grande poeta! Beijo enorme. Ana

RANGEL JUNIOR disse...

Foi pra vcs que ela nasceu!
Não é mais minha... ou, pelo menos, somente miha...