11 de setembro de 2008

PROPAGANDA 3

Com a expressão "Última flor do Lácio, inculta e bela" o poeta brasileiro Olavo Bilac inicia o seu poema Língua Portuguesa.
O soneto traz em seu primeiro terceto essa bela declaração de amor à língua de Camões e Pessoa:
"Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma".
A despeito da língua portuguesa, martelada, sofrida, mas sempre sonoramente e poeticamente bela, mostro aqui uma das boas 'marteladas' na lígua inglesa. Bem feito!
Trata-se de mais um pouquinho de propaganda popular, pro seu deleite.
Vale destacar que quando o pintor (ou o marqueteiro) escreve em português tudo ocorre às mil maravilhas.
Já no inglês...
É nisso que dá achar que a língua estrangeira é mais chique que a nossa "inculta e bela".

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