13 de agosto de 2008

CULTURA E BOÊMIA

Não sei se já comentei aqui no blog, mas tenho uma grande simpatia pelo ambiente de bar (pequenos botequins) e a cultura que se desenrola ali em seu interior. As conversas, os variados ritmos das conversas e os tons de falas desde o primeiro trago aos do meio e os últimos, os estilos de beber, gingas e condutas. É, de fato, um vasto território por onde se embrenhar para entender parte do que tentam ser os humanos e do que são na vida real. Apesar de minhas andanças noturnas estarem cada dia mais sazonais, não quer dizer que eu não goste do ambiente em si. E não somente para observar tipos humanos, mas muito mais para apreciar um bom papo, brindar à vida e à alegria de viver e dar boas risadas com os amigos, claro, tudo isso regado a leves goles de uma pura cahacinha paraibana ou mineira, as melhores do país. O Bar do Brito foi meu pouso na última sexta-feira, onde me deleitei com maravilhosos momentos de papo e descontração com o jornalista e poeta Flávio Petrônio e depois o psicólogo Washington Pessoa. A bebida era o detalhe. Violão em atividade na primeira mesa. Diga-se de passagem, com quatro tocadores se revezando e uma roda de umas quinze pessoas cantando e acompanhando os cantores e tocadores. Não precisa dizer muito. No Bar do Brito é assim. Daí a pouco estavam quase todos do bar por sobre aquelas mesas e aquele grupo e todo mundo cantando junto como se fossem todos uma turma só. Que maravilha! Aquilo lá é bar! É uma instituição! Pena que eu, com minhas novas regras de contenção alimentar, não pude desfrutar do arrumadinho, da macaxeira com carne de sol... ai, ai... tá bom! Com lei seca e tudo o mais, mesmo com motorista especial, me detive mais no papo e nas observações que no conteúdo dos copos. Qualquer dia desses eu me vingo! hehe!

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