31 de agosto de 2009

HINO NACIONAL

Longe se vai o tempo em que cantávamos o Hino Nacional brasileiro durante a semana da Pátria, todos os dias antes de entrarmos para as aulas do Grupo Escolar Manoel Vital e depois no Colégio Municipal Severino Marinhiro, ambos em Juazeirinho. Formados no pátio do colégio, hasteávamos a bandeira pela manhã e no final da tarde o seu descerramento eram cerimônias que tinham lá sua dose de chatice, quado se tem 9-10 anos de idade. Depois de um tempo, entoar o Hino Nacional Brasileiro passa a ser algo emocionante e, a depender do momento, faz mesmo chorar de emoção. Pessoalmente já experimentei a sensação de engasgo algumas vezes cantando o Hino em solenidades, porém dois momentos foram marcantes e eu segurei a onda direitinho. A primeira foi há uns 12 anos no antigo Clube das Acácias onde acontecia um congresso Estadual do PPS e lá estavam na mesa Hermano Nepomuceno, Roberto Freire e mais um punhado de gente importante da Paraíba. A cena: anunciam pra todo mundo ficar de pé. O CD não roda. Correm pra pegar uma fita cassete (pense num negócio que tem gente nova que não sabe nem o que é e pra que serve) e nada. Pergunto a Vitalziho que estava do meu lado: "se quiserem eu puxo na goela". Algém me perguntou se eu teria coragem. Não deu outra, me passaram o microfone e ficou tudo mais bonito que se fosse com a música pronta. Há um mês, presidindo a solenidade de Colação de Grau dos formandos do período 2009.2 da UEPB, por ordem da reitora Marlene Alves, me deparei com situação semelhante. Teve gente (a oposição de sempre) que até comentou que estava preparado pra dar errado e eu ser o 'puxador' oficial do Hino. A verdade é que por quase um minuto, por ordem da mestre de cerimônias Ana Santos, todos estavam de pé num Spazzio quase lotado e aquele corre-corre junto ao técnico de som. Haviam preparado um vídeo (que conheço) com o Hino Nacional cantado e dançado por muita gente, representando várias regiões brasileiras, da capoeira ao forró, da viola caipira ao fadango gaúcho. Parado no centro da mesa oficial, presidindo a solenidade, não pensei mais que duas vezes: comecei a cantar e todos foram entendendo que era pra cantar e em uníssono entoamos o Hino Nacional com bastante emoção. Fomos bastante aplaudidos, todos, e depois, nos bastidores, muita gente veio me cumprimentar pelo feito. Ainda hoje rende comentários quando encontro gente que estava lá. Na contramão disso tudo, a cantora Vanusa, contratada para cantar o Hino Nacional em evento na capital paulista, recriou a letra, recompôs a melodia e desafinou por completo. Pior é que mesmo lendo, não consguiu cantar o Hino até que o presidente dos trabalhos agradeceu e começaram a falar até que cortaram o som do microfone dela e foi encerrada a vergonhosa interpretação. Não posso siponibilizar aqui porque tiraram a opção de integrar em páginas e blogs, a pedido provavelmente da cantora. Entretanto, o vídeo está lá e vale a pena você assistir. Vale porque dá pra rir e pra chorar. É cômico e trágico ao mesmo tempo. Depois ela falou que estava sob efito de medicamentos. Na dúvida... mas que ela estava grogue é verdade, sob efeito de qual droga é que não dá pra ter certeza. Confira no link: http://www.youtube.com/watch?v=6w9MpztV4gk

3 comentários:

Aninha Santos disse...

Em situações como essa é que a gente sabe a importância de um cerimonial! A coordenadora até que tentou aplaudir e evitar o fiasco maior, a equipe não entendeu... paciência!

De minha parte tenho que agradecer a intervenção no último episódio relatado no post. Eu estava lá e,por pouco não fico -- a mestre de cerimônias -- com cara de besta na frente de um Spazzio lotado. Confesso que assustei ao ouvir a voz do dileto blogueiro, puxando o Hino Nacional e foi entre surpresa e aliviada que presenciei um belo coral. Parecia ensaiado!

Claro que vi outras execuções maravilhosas. A orquestra sanfônica da Paraíba, o Grupo Harmonia, Os meninos da Casa do Beradero... Vi muitas, mas de todas as execuções a mais bonita, com certeza, é a do meu Joãozinho entoando solenemente os versos aprendidos com dificuldade. Fica ainda mais bonito quando ele decide cantar como o Cebolinha rsrsrs Qualquer dia mostro pra vcs.

De resto, é isso. Beijos

Débhora Melo disse...

Oii... Rangel!

Só agora que li que você disponibiliza um livro de Florbela.

Eu Quero!!!

Será que tu já repassou?

Meu email: debbie_melo@yahoo.com.br


Um abraço.

Zades Lira - O Lado Z da vida disse...

Lembrei agora da minha infância em Campina Grande, onde no Instuto Domingos Sávio, que salvo engano abriga hoje um curso da UEPB, hasteávamos a Bandeira Nacional so som do belíssimo Hino Nacional, o da Bandeira e o da Independência, sempre no intuito benéfico que Dona Terezinha, a proprietária do Instituto de formar verdadeiros cívicos e apaixonados pelos símbolos nacionais. Passou o tempo, os anos vieram, e as escolas esquecem hoje de ensinar o Hino Nacional a seus alunos, tarefa esta que deveria ser resgatada.

Realmente a Vanusa, digamos que grogue ou não, não temos como afirmar tal fato, mas podemos confirmar que ela acabou o hino nacional,numa junção de erros tanto na letra como na melodia.

Grande abraço.