21 de fevereiro de 2009

FREVO E FOLIA

Minha relação histórica com o carnaval tem relação direta e determinante com o frevo. Era assim lá em Juazeirinho quando eu era criança pequenininha. Quer dizer, daí em diante, porque quando fui crescendo e adolescendo o frevo foi se tornando a música do carnaval. Nossa influência direta era da cultura pernambucana, bem antes dessa enxurrada de axés, besteiróis e outras tantas baboseiras que tomaram conta não só do carnaval, mas de tudo em todo o tempo. Nem mesmo os sambas de enredo das escolas do Rio de Janeiro, que chegavam na mesma intensidade, mexiam com nossa cabeça, a não ser nas batucadas montadas com os grupos de amigos para a folia diurna. À noite, era no clube que a gente extravasava a energia contida durante o ano e se esbaldava na folia de uma forma tão saudável que ao lembrar, inevitavelmente, vem uma pontinha de nostalgia. Reestreando em carnaval, depois de uns 20 anos, vou daqui a pouco ver o Galo da Madrugada, que já é da manhã. Aliás, ver não, vou participar, porque ver vai que estiver diante da televisão, pois e impossível estar ali por perto e não se contaminar com o ritmo do frevo, a alegria dos foliões, a descontração da meninada, a forma bonita e sincera com os pernambucanos cultuam o frevo e preservam a sua tradição. Sinceramente, dá uma pontinha de inveja, na condição de paraíba, a forma sincera e vibrante com que os pernambucanos preservam e cultuam suas tradições. Mas tudo bem. Escrevi isto pela manhã e não consigo publicar. E agora? Já voltei do Galo e de Olinda. Depois falo sobre carnavais que vivi na antiguidade, que considero clássica. rsrsrsrsrs

Um comentário:

Anônimo disse...

E tome cerveja e empurrao mas valeu ver o galo bem de pertinho