O poeta e a palavra são farinha do mesmo saco.
A palavra está para o poeta,
assim como a chuva está para o arco-íris.
A palavra na cabeça do poeta,
A palavra na caneta do poeta,
A palavra tinta no pincel do poeta,
A palavra vida no coração do poeta,
A palavra punhal, palavra-dor,
palavra comida, palavra vinho no bucho do poeta.
A palavra nomeia.
O poeta passeia com a palavra.
O poeta namora a palavra.
O poeta come a palavra,
transa com ela, goza e... morre.
Morre o poeta com a palavra.
O poeta da palavra não morre.
A palavra do poeta não morre.
O poeta não morre,
... vira pura palavra!
4 comentários:
Palavra Vida.
Muito bom, Rangel!
Ramgel:
Arretado!
Mandei um poema dos meus que fala da relação do poeta com a palavra.
Paz e luz,
Fábio Mozart de Itabaiana.
O poeta persiste na palavra. Muito bom!
Abraço!
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