O Colosso já foi palco de memoráveis confraternizações. Algumas de aniversário de Agenor, seu feliz proprietário. Agenor, pra quem não sabe, é irmão de Nego Toca, de Averaldo e Aurora.
Família de excelentes músicos, herdaram de Seu Bola 7 (até hoje não sei o nome do seu pai. Mas isso não vem ao caso, pois até mesmo ele chama o pai assim) o gosto pelo refinamento musical e o espírito brincalhão e gozador. Agenor, no caso, me parece que pegou a maior fatia da herança. Herdou ainda a verve empresarial no ramo de planos pós-vida.
Pois não é que o sujeito tomou gosto pelo negócio? E, se nos tempos de antigamente lá em Juazeirinho, o carpinteiro fúnebre só construía o ataúde após o sujeito ser passado e diplomado para morar na cidade de pés-juntos, hoje tudo está muito mudado: tem catálogo, tem sala bonita com os "envelopes de madeira" dispostos pro sujeito escolher com que roupa quer ir pra sua morada infinita.
Mas a postagem nem era pra falar deste assunto. É que Agenor, o velho Agenor de Guerra, que traz como única sequela de um AVC o fato de ter ficado mais "carregado" que antes e, além de estar preparando interessante livro sobre a história e personagens da pequenina Juazeirinho, resolveu entrar pro time de caçadores de arco-íris. Capturou este aqui na porta de sua casa, no Sítio Colosso, ex-vizinho do velho Cazuza, pai de Zé do Tango e Adauto "Rampa".
O impressionante na foto é que o arco-íris parece sair do poste, como se uma enorme onda de energia o projetasse pelo céu. Deixo-o pra vocês.
Um comentário:
É mesmo uma belezura! Xero pra tu.
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