Palavras e imagens. Impressões e olhares sobre o mundo e as relações. Um pouco de cada coisa: educação, universidade, cultura, arte, política, gente...até poesia e outras formas de escrita.
31 de julho de 2007
ABRINDO O BAÚ E CONTANDO HISTÓRIAS - Parte I
26 de julho de 2007
EUA - Sós e Pobres
UMA HISTÓRIA INTERESSANTE PUBLICADA NO SITE DO JORNALISTA LUCAS MENDES.
"Pela primeira vez na história americana, o número de pobres aumentou cinco anos seguidos. Foi um crescimento de apenas 0,2% com relação a 2003, mas o importante neste caso é o acúmulo de anos pobres.
A economia cresce, e a pobreza também. Os economistas que defendem o governo explicam que a tecnologia e o comércio global são culpados pelas quedas nas rendas.
Os democratas culpam o presidente e suas reduções de impostos que beneficiaram mais os ricos do que os pobres.
Clique aqui para ouvir esta coluna na voz de Lucas Mendes
Numa irônica coincidência, o maior defensor da redução de impostos, o inspirador da doutrina econômica de Ronald Reagan conhecida como supply side economics, morreu no mesmo dia da publicação da pesquisa, que mostra cinco anos consecutivos de aumento de pobres.
O jornalista Jude Wanniski tinha 69 anos e morreu do coração. Em 74, ele estava num bar com outros dois economistas quando um deles resumiu num guardanapo sua idéia de reduzir impostos para aumentar a riqueza.
A partir daí, Jude Wanniski viveu em função da teoria.
Um outro número recém-revelado pelo censo mereceu bem menos atenção do que os números da pobreza, mas não é menos surpreendente.
Nos Estados Unidos, também pela primeira vez, há mais gente morando sozinha que em família.
Entre 1990 e 2000, o número de divórcios não aumentou, mas houve um aumento de 20% no número de solitários. E a maioria deles - 57% - é de mulheres.
Manhattan é a capital da solidão. 48% da população da ilha mora só. E como Bidget Jones, os quartetos de Seinfeld e de Sex and The City, eles vivem em busca de companhia".
22 de julho de 2007
IMAGENS E HISTÓRIAS
Da esquerda para a direita.
Em pé - Junior de Tonito, Wilson (Burra-preta), Evaristo (vovô), Boroga, Antonio João, Nenen de Jaime, Roberto de Chico Soares e Val de Euclides.
Agachados - Manoel, Neto de Tonito, Gilberto de Tonito, Zominho de Antõe Gregório, Pedro de Josino, Toinho de Euclides e Tota de Bertino.
A foto (Novembro de 1975) foi feita no jogo de estréia do Marinheiro Sport Club (assim mesmo, meio inglês), que foi uma equipe montada a partir de estudantes do Colégio Municipal Severino Marinheiro, mas, como se dizia na época, "enxertado" com alguns craques de fora.
Alguns desses poderiam muito bem ter chegado à seleção brasileira. Com destaque lembro bem das jogadas de Val e Toinho de Euclides (uma família de grandes craques da pelota). Toinho, inclusive, tinha uma capacidade de verdadeira bomba com seu pé direito. Ainda jogamos futebol de salão (ainda não era "futsal") juntos no início dos anos 80 em Campina Grande, pelo time do Balcão da Economia.
Pedro de Josino era um craque. Nenen de Jaime jogava bem. Boroga e Burra Preta chegaram a formar, junto com Titico (que não está na equipe), uma das melhores zagas do mundo. Ao menos das que eu vi jogar. Zominho jogava bem, assim como Tota. Roberto Soares levava jeito. Evaristo era um bom goleiro. Tinha lá seus momentos de tragar um galináceo, mas isso acontece com os grandes.
Eu, Gilberto e Neto, aí já é uma outra história. Que eu me recorde, Neto tinha um certo jeito no trato com a Bola. Gilberto, magrelo de mais que era nessa época, não ia muito longe na carreira futebolística e, como eu, ficava na reserva. Quanto a mim, sinceramente, minha maior especialidade na lateral esquerda era deslocar os pontas-direitas pra cima da cerca de avelós que demarcava as fronteiras do "estádio" municipal de Juazeirinho.
Ainda hoje acredito que nem todo mundo precisa ser craque pra jogar bola. O melhor exemplo disso talvez seja a seleção brasileira.
Formávamos boas equipes de futebol. Sem essa de futebol de alto nível ou rendimento, mas esse era o nosso esporte preferido e praticado or quase todos os gerotos. Nesse jogo de estréia do "Marinheiro", por exemplo, vencemos o Ferroviário por 6 x 1. Não tenho registro sobre a escalação nem a autoria do gol de honra do Ferroviário. Do nosso lado foram gols de Pedro de Josino, Neto, Tota, Toinho e Zominho (2).
Sou saudosista? Creio que sim e adoro o presente por isso. Ele está emprenhado de futuro, mas não apaga o passado. Ao contrário vive retroalimentado por ele.
Deixei de jogar bola há muitos anos, mas sinto saudades e vez por outra prometo que vou voltar, mas termino ficando sempre nas minhas caminhadas e corridas leves.
A imagem da equipe de futebol em pose tradicional, as expressões dos "atletas", as lembranças do grandes e maravilhosos momentos de um tempo muito divertido e saudável, quando a vida ainda não era levada tão a sério. Aliás a vida era só viver!
Foi por esta época também que Zominho começou a me ensinar os primeiros acordes ao violão. Coincidentemente, depois de aprender um pouco e descobrir que tinha mais jeito pra música do que pra bola, adquiri meu primeiro violão justamente de Tota de Bertino. Um Giannini com cordas de aço que foi destruído posteriormente num "acidente" doméstico que, por ser uma longa história eu conto outro dia.
18 de julho de 2007
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