Preocupa-me o sincronismo dos relógios
- galos descombinados.
Assalta-me o cancão piando em meu quintal
faminto de afetos.
Quero entender o passar das horas
e o silencio das águas do Açude Velho.
Incomoda-me sobretudo o canto dos pardais
livres predadores de beija-flores, rouxinóis e cibitos.
Por que deixamos rastros em vez de sombras?
Não seremos assombrações de nós mesmos?
Inquietações de um pobre sonhador que já não dorme
apenas finge que sonha acordado
quando, na verdade, delira.
3 comentários:
*-*
*-*
Inquietações altamente poéticas!
Abraço.
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