"Há quem busque o saber para edificar, e isto é amor.
E há quem busque o saber para se edificar, e isto é prudência".
Bernardo de Claraval
Quem dera juntar os dois...
Quem dera encontrar sempre a mansidão,
Quem dera a paciência imensa,
Quem dera a humildade necessária,
Quem dera a sabedoria mínima,
Quem dera a fortaleza que a vida exige,
Quem dera a fragilidade dos mais singelos,
Quem dera a balança ao meio,
Entre a temeridade e a temperança,
Mesmo que em certos dias seja um só lado.
Pra continuar chorando vez em quando,
Ante a desgraceira do mundo e, por que não (?)
Perante minhas belas flores de Mandacaru.
Quem dera a sensibilidade e o riso frouxo,
Ante a vida pulsante e voraz,
Que pede pra ser vivida em plenitude,
Sorvida, minuto a minuto, segundo a segundo...
Como suaves e pequenos goles de uma boa cachaça.
3 comentários:
Quem dera meu amigo! É bom voltar a visitar esse seu espaço de produção e ver que você continua afinado com as boas coisas da vida. E viva a poesia...
Abraços.
Rangel,
Maravilha de poesia.
Quem dera ter a magia das palavras,
essa sensibilidade aguçada,
esse lirismo em tão belos versos.
Uma beleza...
Abraços,
Débhora Melo.
Ah! meu amigo!
Quem dera a poesia se infiltrasse em todas as pessoas, aguçando a sensibilidade e o leve prazer de ser... Quem dera eu fosse poeta, assim como você...
Deus te abençoe e ilumine sempre.
Um beijo maternal.
Diva
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