Acordei na madrugada pensando já ser dia claro. Dentre as
várias ideias mirabolantes pra passar o tempo que me vieram ao juízo, uma delas indicava um poema. Desisti rapidamente. Foi-se embora o poema antes de nascer.
Entre levantar da cama e tentar dormir novamente, incomodado
com uma breve dor no estômago (efeito colateral de remédios pra coluna e
tendinite), nem fiz uma coisa nem outra. Nem levantar, nem escrever poema, nem
registrar ideias pruma breve crônica no blog (abandonado há mais de um mês)...
O que mais me incomodou, e acordei abraçado com esta ideia,
foi a constatação de que estou tomando mais remédios do que minha mãe, quando
faleceu há três anos, aos 71.
Dores musculares fortíssimas nas costas, tendinite no
cotovelo, taxas disso e daquilo, rinite alérgica, sinusite, faringite... Ao
todo 12 remédios diários, de 8 tipos diferentes. Não acrescento o
polivitamínico pra não mudar o primeiro número já citado. Aí já seria demais
mesmo.
O mundo da política pegando fogo com o segundo turno das eleições municipais, as articulações a mil
nos bastidores, mil tarefas a cumprir, tese pra revisar, aula às 7h da manhã,
planejamento na UEPB, 5 músicas pra ensaiar (retorno da Banda Mentallica, com
Psicólogo Eugênio Felipe, Sergio Murilo, e Gilvan Music), 3 composições
novas pra entregar a Edmundo Gaudêncio pra seu “Auto do Conselheiro”...Livro de Efigênio Moura (Santana do Congo) pra ler e pitacar...Projeto do CD/DVD (FIC) pra entregar...e os meninos pra criar e educar.
Hômi! Seu minino! Reclamar pra quê?
Eu vou é viver a vida!