Além do famoso e lendário pote de ouro que existiria no final do arco-íris, existe o sonho, o verdadeiro prisma luminoso que nos remete a um mundo de fantasias coloridas, enfeitados pela chuva de início invernal nas plagas sertanejas deste semi-árido nordestino.
Não quis correr atrás do pote de ouro, pois já me conformei com a idéia de continuar apenas professor e aprendiz de compositor e poeta bissexto, além de cantor de pequenas serenatas (dirnas e noturnas) e luaus.
Em pleno domingo de final de feriadão (de páscoa, como reza o calendário da igreja), próximo a Jucurutu (RN), no retorno de Fortaleza (CE), uma pequena parada pra admirar uma maravilha da natureza, sem nenhum mistério. Com explicações relativamente plausíveis para Vinícius, que com seus 2,5 anos não teria a mínima condição de entender. Ao menos afirmou convicto, após minha pergunta óbvia: "É lindo, papai!"
Basta! Precisaria dizer mais?