Depois de uma estrada relativamente tortuosa e esburacada, começo a tirar algumas conclusões sobre algumas coisas.
Tou entrando em férias e tentando reconstruir, juntar pedaços de mim, espalhados pela crueza da vida cotidiana e o que pude receber dos amigos.
Amigos: uns me ofereceram sempre mel, sorrisos, compreensão, lealdade. Outros nem tanto!
C'est la vie!
Claro que são conclusões provisórias, mas lá vão algumas delas.
1.
Não alimento ilusões sobre o mundo, a vida, as pessoas. Tenho sonhos e tento transformá-los em realidade com aquilo que a minha moral revolucionária vai moldando;
2. Do mundo, espero sempre o desenvolvimento e uma melhora geral pra maioria;
3. Da vida, espero que ela "me dê régua e compasso" pra que eu possa traçar meus caminhos e usufruir gotas de felicidade aqui, acolá. Continuo provando e vivenciando permanentemente céu e inferno! Ou não é isso a vida?
4. Das pessoas, apenas espero lealdade... o que nem sempre é possível;
Quanto ao mais, nunca fui um otimista. Aprendi com Marx, citando um filósofo (ou seria um poeta?) que agora não lembro o nome, mas que em síntese dizia: "nada que é humano me é estranho".
Em vez de otimismo continuo com um forte sentimento de esperança geral no mundo, na vida, nas pessoas.
Um dia tudo será somente memória!
Um dia eu serei apenas memória!
Um dia não serei nada mais que informação genética transmitida!
A mim alegra-me o fato de deixar alguns poemas, canções e breves escritos.
Se alguém vai ler ou ouvir é uma outra história...
Se vai ser 'tocado' aí é mais uma outra história...