3 de março de 2009

POR FALAR EM CARNAVAL II

Alguns carnavais da minha adolescência deixaram marcas profundas em mim. Dois deles eu posso destacar, sem muita riqueza de detalhes, claro. Primeiro um carnaval em que toquei e cantei numa "orquestra" montada por Ademar, do antigo Apollo 2001, conjunto de baile em que tocava, aos 17 anos. Comecei lá 'peruando', fui substituindo Zominho (meu professor de violão, nos intervalos para que ele pudesse dar uma paqueradazinha) e depois assumindo de fato o lugar do baixista que viajou de repente. Nem cheguei a aprender o contrabaixo, mas fazia aquele 'feijãozinho com arroz' bem básico e cantava, o que dava pra passar. Afinal o conjunto não era lá um "Ogírio Cavalcante", um Tuaregs, nem mesmo um Vikings... Pois bem! Foram três noites de carnaval no Clube Municipal de Juazeirinho e cantei pra me esgoelar de tão empolgado. Toquei bumbo, caixa, maraca, guitarra... e lembro-me bem do último dia, terça-feira de carnaval e eu lá, bandana branca na cabeça... cantando feito doido, marchinhas antigas, sucessos do momento (creio que isso foi em 1980 ou 1981). Aquilo era festa até umas horas... o clube lotado, a alegria sem par tomando conta de tudo e a preparação para a vida voltar ao seu normal na quarta-feira de cinzas! Antes era assim!

Nenhum comentário: