19 de março de 2016

VAMOS LAVAR A CALÇADA?

Imagine uma calçada Sobr a qual foi feita muita propaganda de sujeira que todos já a vêem como suja, precisando de limpeza...e uns sujeitos vêm e dizem categoricamente que vão lavar pra deixá-la limpinha.
Aí um monte de gente acredita.
Aí quando você vê lá vêm os sujeitos todos muito sujos, com baldes e mais baldes de lama podre. Pode? Estão querendo. E dizem que vão lavar, limpar e tomar conta dela.
Querem apenas a calçada.

Lero de rua

O troço tava ruço mesmo.
O playboy parou no carango, todo fora do contexto, o outro boyzinho chiou, num gesto com as mãos e começou o bafafá.
- Deixe de ser boko-moko, meu irmão!
O outro tentou levar um plá
- Quê-qué-isso, véi! Num seja cri-cri. Foi só um vacilo de nada. Foi mal aí. Foi mal...
Viu-se logo que era um sujeito, assim...  digamos, mais prafrentex, pois foi soltando logo, na bucha:
- Tá tudo nos trinques! Chuchu beleza!
Fez um gesto de tudo xis, abriu um sorrisão, quase uma gaitada.
Não deu outra. Matou a pau!
O sujeito fez um ar de riso, virou a chave do carango de novo e picou a mula.
Tem dia que é assim...

15 de março de 2016

UEPB 50 ANOS


15de Março de 2016.
Bom dia, UEPB!
Hoje, somos todos Universidade Estadual da Paraíba.
Existe apenas uma UEPB. Uma Universidade real. No imaginário das pessoas, ou na maneira de cada um compreendê-la, ela pode ter mil faces, pode se mostrar de mil maneiras.
É que esta Universidade é diversa, multifacetada, plural por natureza.
Uma instituição que é única, singular e plural.
Não cabem em sua história, ou na análise dela, maniqueísmos simplórios de "ou isso ou aquilo". A UEPB é isso e aquilo.
A UEPB que faz 50 anos é a mesma fundada nos idos anos 60 do século XX, início da era sombria de ditadura no Brasil.
No seu Jubileu de Ouro, imersa em mais uma de suas históricas crises cíclicas, acompanha mais uma das históricas e cíclicas crises brasileiras. Desta feita, sem repetir o passado, porém com fortes componentes conservadores e mesmo reacionários identificados com aqueles que dirigiram um golpe de Estado, contra o povo brasileiro em 1964.
Compreender todas essas vicissitudes, penetrar no âmago desta realidade exige vontade de compreensão, mas acima de tudo utilizar instrumentos adequados para a análise e buscar um entendimento objetivo desta realidade, que é histórica e também conjuntural.
Portanto, os que fazem a UEPB de hoje e que celebram o seu cinquentenário, são signatários do presente e também herdeiros de sua história.
Esta Universidade é, ao mesmo tempo, semente, árvore frondosa e frutos.
Nós todos que a edificamos no presente, imbuídos dos mesmos propósitos pioneiros e alimentados pela mesma utopia visionária, acreditamos que o plantio e a rega de hoje serão bem aproveitados e compreendidos no futuro.
Se somos uma comunidade que prima pela razão como guia e o que nos mobiliza é a paixão pela educação, pelo conhecimento, nosso compromisso maior deve ser sempre no sentido de preservar, fortalecer e fazer germinar todas as sementes e vingarem todos os bons frutos que ora plantamos, regamos e outros tantos haverão de colher.
Que venham os próximos 50 anos e que essa trajetória seja sempre bem cuidada, que essa bela história seja sempre preservada.
#SomosTodosUEPB
Meu abraço!
Rangel Jr.

12 de março de 2016

ATUALIZANDO E PONTUANDO

Tenho acompanhado, por intermédio de amigos, que algumas pessoas "amigas do facebook" andaram me "cutucando" nesta rede social, supostamente cobrando de mim um posicionamento político sobre o Brasil, a crise atual e derivados. Como diria Chico Buarque no primeiro verso da canção Essa Pequena, "Meu tempo é curto/ O tempo dela sobra..."

A despeito dos "vigilantes da opinião alheia" de plantão, recomendo que me sigam no meu perfil pessoal do Twitter, @rangeljuniorPB, canal escolhido por mim, por razões muito privativas, no uso dos direitos que me são concedidos, para travar a batalha no campo das ideias, ao menos nestes espaços virtuais.

"Meu tempo é curto..." Mas já escrevi muitas coisas no meu blog pessoal, RANGELJUNIOR, no blogspot, e sugiro também que me acompanhem, ou me "fiscalizem" por lá. Tentarei atualizá-lo com a elaboração de minhas opiniões também sobre o momento político vivido no Brasil. Sim. Também porque não sou de ficar copiando e colando ou apenas "compartilhando" banners e/ou opinião alheia, mesmo fazendo isto quando sinto que algo dito é muito importante e que uma determinada publicação pode representar parte importante do que penso.

Reforço a expressão "minhas opiniões" porque sou homem de opinião. Tenho opinião pessoal e a coragem de expô-la sempre. O que não tenho, isto sim, é disposição, nem tempo, nem paciência pra ficar "de mimimi" ou "hamehame" (ramerame?) neste espaço virtual, meu, privativo, que é por excelência meu locus de exposição e troca de amenidades, registros afetivos, fruições (quase) poéticas, interlocuções pessoais e mesmo, esporadicamente, emissão de opiniões políticas.

Políticas, sim sinhô! Políticas, sim sinhora!
Quem me conhece, mesmo não me respeitando, sabe que sou homem de opinião. E as escrevo. E as publico desde os anos 90 em jornais da Paraíba, em documentos sindicais, em entrevistas a canais de rádio, TV, blogs, portais da internet, pessoas na rua, na feira, nos estádios, nos fóruns políticos, em reuniões com públicos mais variados, em palestras sobre educação, universidade, cultura, juventude, nos artigos que publiquei, na dissertação de mestrado e tese de doutorado que escrevi. Sim, pois eu mesmo escrevi meus trabalhos acadêmicos.
Nunca terceirizei a elaboração de opinião política.

Então, alerto aos fiscais da vida e opinião alheia, que busquem um pouco mais. Saiam da superfície. E aviso ainda que cansarão de tentar "me tirar a terreiro" para entrar numa peitica. Não sou de peitica! Não sou de blá-blá-blá! Vocês me conhecem. Podem nem gostar, mas me conhecem.

Cotidianamente busco exercitar e desenvolver duas coisas (habilidades? Competências?) que considero importantes para o lugar que ocupo sobre a face da terra e os desafios que a vida me oferece: alteridade e resiliência.

Fiquem todos em paz!

P. S. Amanhã, dia 13/03, NÃO vou pra rua. Assistirei pela TV a transmissão completa e ao vivo dos golpistas que "saíram definitivamente do armário". Já a REVOLUÇÃO, de verdade, quanto acontecer, NÃO esperem, pois "NÃO SERÁ TELEVISIONADA".